Proprietária do Citibank, a Citigroup está testando um novo conjunto de caixas eletrônicos desenvolvidos pela Diebold que troca a tela touch tradicional pelo smartphone do cliente e os cartões de plástico por um leitor de íris. Apresentada durante o evento Mony20/20, a primeira máquina “modelo Irving” está sendo testada pelo banco na cidade de Nova York.
Basicamente, os consumidores usariam um leitor de códigos QR ou o NFC de seus celulares para se conectar com o caixa eletrônico e selecionar na tela do smartphone a transação que desejam executar. As opções incluem sacar e depositar dinheiro, fazer transferências, verificar saldo e pagar contas, entre outras coisas.
Showing screenless ATM @money2020. @DieboldInc pic.twitter.com/vkGnRWxSj8
— Raja Bose (@rajabose) 26 outubro 2015
Ao fazer um saque, por exemplo, o cliente poderia selecionar rapidamente a quantidade de dinheiro que deseja retirar, aproximar seu celular do caixa eletrônico e deixar que o leitor de íris da máquina identifique seus olhos. Uma vez que sua identidade tenha sido confirmada, a máquina libera a quantidade solicitada de dinheiro após um processo que, segundo a Diebold, leva apenas 10 segundos.
Agências do futuro
Outra vantagem da novidade vem do fato de seu design minimalista ocupar menos espaço, já que não há a necessidade de telas, teclados e leitores de cartão no caixa eletrônico. Ainda assim, o vice-presidente de tecnologia da Diebold, Richard Harris, destaca que o atual design está sendo constantemente aprimorado e a empresa está trabalhando com várias parceiras para desenvolver a melhor câmera para fazer a leitura de íris.
Por enquanto, apenas algumas unidades estão sendo testadas, e ainda não há planos para um lançamento generalizado da novidade. Ainda que os testes corram bem e o Citigroup resolva adotar o sistema, deve levar anos até que os caixas eletrônicos futuristas estejam distribuídos em todos os bancos. Quando isso acontecer, Harris acredita que a tecnologia biométrica provavelmente vai ter se tornado um padrão – ou ao menos vai estar quase nesse ponto.
“Acho que dentro de uns cinco anos a ideia de carregarmos um cartão, ou francamente até de termos um dispositivo móvel, vai ter obsoleta. Você vai precisar apenas se apresentar por meio de uma leitura ocular ou de digitais, e isso vai ser o bastante. Poderemos acessar nossos dados mesmo sem um celular ou cartões”, prevê o executivo.
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