As investigações relacionadas à queda do avião da Germanwings, nos Alpes Franceses, têm apontado até agora para a hipótese de o copiloto ter deliberadamente derrubado a aeronave. Entretanto, enquanto a análise dos peritos não chega ao fim, especialistas em aviação têm levantado outras teorias sobre o que pode ter acontecido na tragédia que vitimou 150 pessoas.
É o caso de Matt Andersson, presidente da companhia aérea norte-americana Indigo Aerospace. Em uma carta ao jornal Financial Times, ele destaca que existe a possibilidade de o avião ter sido hackeado remotamente. Em seu texto ele não descarta os rumos que a investigação está tomando, mas sugere outras possibilidades.
“Podem ser várias causas, incluindo acesso externo aos controles eletrônicos da aeronave, seja via malware ou por interceptação eletromagnética”, destacou Andersson. “O público deve esperar com paciência pela investigação dos profissionais e manter o seu julgamento final independente de hipóteses preliminares”, completou.
Andersson criticou ainda a divulgação prematura das gravações do diálogo entre os dois pilotos e a torre de comando. Ele acredita que a liberação de informações como essa ao público pode fazer com que a opinião popular influencie as decisões técnicas dos profissionais envolvidos.
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