(Fonte da imagem: Divulgação/Boeing)
Uma publicação recente do jornal nova-iorquino The Wall Street Journal relata um novo problema com as aeronaves da linha 787 Dreamliner da Boeing, considerada por muitos até hoje como a série comercial mais moderna do mundo.
Segundo essa publicação, foram identificadas rachaduras nas asas de pelo menos 42 das últimas unidades produzidas. A “boa notícia” para os viajantes é que nenhuma dessas aeronaves havia sido entregue para as companhias aéreas que as encomendaram.
Aparentemente, o problema teve origem em um dos primeiros estágios da produção das aeronaves, o qual sofreu uma mudança de procedimento — como informa a Mitsubishi Heavy Industries, companhia responsável pela fabricação das asas utilizadas pelos modelos da Boeing.
De acordo com um porta-voz da Boeing, cada avião deve demorar de uma a duas semanas para ser inspecionado e ter esse problema corrigido. O representante da companhia ainda informou que 17 dessas 42 unidades já passaram por manutenção, sendo que sete delas foram submetidas a testes de voo e estão prontas para serem entregues.
O fato de a falha ter sido detectada ainda no processo produtivo não deixa de ser uma péssima notícia para a Boeing. Isso porque o 787 Dreamliner possui um histórico de problemas bem grande. Estreado em 2011, uma aeronave da linha perdeu parte da fuselagem em meados de 2012 durante um voo de teste.
No mês de janeiro de 2013, após uma sequência de relatos de falhas ao redor do mundo — e de até causar um acidente no Japão —, voos com esse avião foram completamente suspensos, sendo liberados somente três meses depois com o anúncio de um novo modelo para a linha. Por fim, no início deste ano, novamente a bateria do 787 Dreamliner voltou a apresentar problemas de funcionamento durante manutenção realizada no Aeroporto Internacional de Narita.
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