(Fonte da imagem: Reprodução / Gizmodo)
Apesar de ser um dos meios mais seguros de se viajar, aviões ainda apresentam alguns riscos de segurança. Nos últimos meses, a empresa Boeing encontrou alguns problemas em aeronaves que utilizavam turbinas fabricadas pela General Electric, o que ocasionou o pedido da NTSB (National Transportation Safety Board, ou Órgao Nacional de Segurança no Transporte) para que mudanças e vistorias fossem feitas nos aviões.
Em julho, durante um teste do Boeing 787, peças de metal se soltaram da parte de trás da turbina, o que causou um incêndio nos motores. Foi constatado que isso aconteceu devido a um problema em uma barra presente na turbina.
Em agosto, outra aeronave do mesmo modelo foi vistoriada e um problema similar com a barra da turbina foi encontrado. A turbina foi, então, analisada para que fosse detectado exatamente qual era o defeito que causava o mau funcionamento.
Então, há pouco mais de uma semana, o piloto de um avião de carga Boeing 747-8F se recusou a decolar de Shangai depois de ter sentido que uma das quatro turbinas havia perdido força quando acelerou a aeronave na pista. Foi constatado que a turbina em questão apresentava o mesmo defeito das presentes nos modelos 787, sendo que essa já havia voado por mais de mil horas.
O NTSB solicitou à empresa que uma vistoria mais profunda fosse feita para evitar possíveis acidentes com outras aeronaves. O especialista Richard Aboulafia contou, em uma entrevista ao site Wired, que o órgão do governo e as empresas Boeing e General Electric estão trabalhando em conjunto para resolver problema.
O especialista ainda ressalta que os aviões atuais conseguem voar em segurança utilizando só uma das turbinas presentes, e lembra de modelos antigos, que necessitavam de 4 turbinas para levantar voo e, acreditava-se que poderia permanecer em segurança no ar com três turbinas voando.
Fonte: Wired