Informações são vitais para qualquer conflito militar do planeta, e roubar dados do inimigo é algo que acontece com frequência em qualquer guerra que já tenha ocorrido na História. Atualmente, não é necessário obter algo físico para retirar informações, já que grande parte do conteúdo está armazenado em computadores ou na nuvem.
E é aqui que os hackers e suas habilidades entram em cena. Aproveitando falhas de sistema e segurança, eles conseguem obter informações de quase qualquer lugar. Porém, os hackers pró-governo da Síria têm utilizado uma técnica um tanto quanto “velha” para retirar informações dos rebeldes.
Técnica tão velha quanto a internet
Se passar por outra pessoa na internet é algo, como dito, um tanto quanto velho, mas é exatamente isso que os militantes têm feito para roubar informações de soldados. Ao se passarem por garotas bonitas com perfis falsos, os hackers conversam com os rebeldes até descobrirem se utilizam computador ou celular.
Depois de identificado o aparelho utilizado, os fakes enviam uma “foto sensual” para o soldado. Entretanto, a suposta imagem é um malware que consegue coletar tudo o que está armazenado nos aparelhos.
Por mais simples que seja, o uso desta artimanha rendeu 7,7 GB de informações de quase 13 mil pessoas de 8 países diferentes. As informações são das mais variadas, como mapas, imagens de satélite, ordens de batalha, tipos de armas utilizadas, locais de ataque etc.
Isso prova que muitas vezes é mais fácil explorar falhas humanas do que gastar muitos recursos ao explorar problemas de segurança em redes militares. Sempre lembre-se de um dos conselhos básicos da internet: nunca confie em um estranho.
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