Investigações relacionadas ao ataque sofrido pela Sony Pictures passou em novembro deste ano indicam que a invasão pode ter origens internas. A empresa de segurança Norse divulgou uma lista de pessoas que podem estar envolvidas no caso, todas elas demitidas pelo estúdio entre abril e maio deste ano.
Segundo o site Security Leader, a companhia está investigando uma ex-funcionária da área de TI conhecida somente como “Lena”, que passou 10 anos na companhia. Através de mensagens publicadas em redes sociais e chats, os investigadores descobriram que ela estava furiosa com a Sony Pictures e fez diversas reclamações sobre a empresa em conversas com hackers e ativistas virtuais.
Evidências indicam que um pendrive pode ter sido utilizado para roubar os dados dos servidores internos do estúdio, dando início ao ataque — que pode não ter sido iniciado na Coreia do Norte. Mensagens publicadas pelo grupo “Guardiões da Paz”, que assumiu a autoria do ataque, podem ter sido enviadas de dentro do território russo.
Suspeitas sobre a participação da Coreia do Norte
Reforçando os indícios de que o ataque pode ter participação interna, o ex-promotor norte-americano Mark Rasch (e atual diretor da Rasch Technology and Cybelaw) afirmou ter suspeitas quanto ao envolvimento norte-coreano. Segundo ele, a invasão foi feita por alguém que sabe como a indústria do cinema funciona, algo evidenciado pelo vazamento de informações que prejudicariam especificamente aos executivos da Sony.
“Sempre foi suspeito afirmar que foi a Coreia do Norte”, afirmou Rasch. “Não impossível — mas improvável... faz muito mais sentido que seja um trabalho interno fingindo ser o país”, complementa. Segundo ele, algo que reforça isso é o fato de que, inicialmente, os hackers responsáveis não fizeram qualquer relação com o filme “A Entrevista” durante sua comunicação com a companhia ou com a imprensa.
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