(Fonte da imagem: Divulgação/CSIRO)
Foi inaugurado hoje, no deserto do estado da Austrália Ocidental, o maior e mais avançado radiotelescópio do mundo. Batizado de Australian Square Kilometre Array Pathfinder (Askap), esse equipamento visa a observação do espaço. Em suma, ele “escuta” as ondas de rádio que circulam no universo e as codificam em dados.
Os cientistas acreditam que com ele poderão desenvolver novas investigações sobre a origem das estrelas quasares e pulsares e, consequentemente, do início do universo – além de mapear e fotografar novas galáxias.
Tendo 36 antenas SKA (cada uma com 12 metros de diâmetro) e incorporando o Observatório Radioastronômico de Murchison, o projeto ocupa uma área total de 50 mil quilômetros quadrados e custou até o momento US$ 155 milhões (R$ 314 milhões). O local desértico escolhido para a sua implantação não foi ao acaso. Dessa forma, a sua operação não é afetada por ondas de rádio comuns nas cidades.
(Fonte da imagem: Divulgação/CSIRO)
Apesar de ainda não estar finalizado, o Askap já é capaz e deve encaminhar informações à central de processamento do observatório. Atualmente, o radiotelescópio pode gerar uma quantidade de dados suficiente para encher 124 milhões de discos de Blu-ray. Quando estiver funcionando a todo vapor, esse volume deve superar a quantidade de informações armazenadas diariamente na Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.
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