Capaz de fazer um drone despencar dos céus em apenas alguns segundos, o novo canhão Laser Weapon System (LaWS) foi finalmente testado pelas águas do Golfo Pérsico pela Marinha dos EUA. E não apenas um alvo aéreo foi destruído pela arma; objetos móveis foram acertados em cheio pelo LaWS.
“Concluímos este projeto depois de darmos passos extremamente difíceis. Mas o canhão destruiu com quase instantânea letalidade todos os seus alvos”, comenta Matthew Klunder, chefe de pesquisas e almirante do órgão norte-americano. A invenção funciona de modo eficiente e se mostra perfeitamente capaz de atingir com precisão corpos em movimento.
Conforme demonstrado pelo vídeo postado acima, a operação do canhão é feita através de um controle remoto bastante semelhante a um joystick. O disparo é invisível a olho nu (o que pode significar vantagens em situações de guerra). Uma vez travada sobre o alvo, a mira ativa também um mecanismo de monitoramento automático, fazendo com que o tiro seja praticamente certeiro.
E as vantagens do laser não param por aí: cada disparo custa menos de US$ 1,00 – valor consideravelmente mais baixo se levado em conta o preço que a Marinha paga por cada míssil. O projeto todo custou cerca de US$ 40 milhões, é verdade. Ainda assim, o sistema promete se consolidar como equipamento bélico expoente na relação entre “custo e benefício”.
Olhos mais atentos certamente vão identificar a base que transporta o LaWS. Trata-se do USS Ponce, um navio estadunidense que entrou em operação no início da década de 1970. Então por que instalar este avançado canhão em uma embarcação obsoleta? É que o USS Ponce costuma circular pelo Irã, funcionando também como base flutuante – o que o torna vulnerável a ataques por barcos menores. Com a arma laser a bordo, dificilmente ataques piratas vão acontecer. Não acha?