Um mecânico de 25 anos chamado Michael Crumling desenvolveu um projétil específico para ser usado em armamentos de plástico que tiveram suas peças produzidas em impressoras 3D.
Armas impressas não são nenhuma grande novidade, mas a maioria delas apresentou um problema em comum ao dispararem munições convencionais: sua estrutura tende a deformar e quebrar depois de alguns poucos disparos.
Realizando testes, o morador da cidade de York, na Pensilvânia (EUA), percebeu que as rupturas das armas 3D ocorriam devido à explosão e do movimento da bala dentro da bucha de plástico. A partir dessa observação, Crumling alterou o design da sua arma, deixando a parte superior dela descoberta, e criou o projétil .314 Atlas, que utiliza um cartucho mais grosso capaz de absorver a maior parte do impacto de explosão causado pelo disparo. Assim, a pistola não é danificada ao atirar.
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O inventor contou ao site Wired que sua arma foi impressa em uma Printbot de US$ 400 (um pouco mais de R$ 1 mil em uma conversão direta). Além disso, ele relatou que são usadas algumas partes de metal, como parafusos e o gatilho de uma AR-15, e gastou ao todo US$ 30 para produzi-la.
Sobre os projéteis, Crumling explicou que o processo de produção é complicado, embora não seja impossível de ser realizado, e leva em torno de uma hora para fabricar cada bala — que tem um custo de 27 centavos de dólar. O norte-americano disse que não pretender comercializar a munição.