Tirem as crianças da sala. As imagens a seguir são fortes e, se você sofre de problemas cardíacos, não continue: nós conseguimos, com exclusividade, um alienígena, e vamos mostrá-lo no Área 42 dessa semana.
Aliás, não vamos somente mostrar, nós vamos ensinar como você pode construir um jarro de vidro com um alienígena dentro, com direito a iluminação fluorescente e tudo o que ele tem direito.
O projeto é dividido em duas partes. Primeiro, precisamos construir o circuito elétrico que vai iluminar o nosso ET. Preste atenção nos materiais necessários:
Materiais do circuito
- 6 LEDs de luz ultravioleta;
- 1 resistor de 100 OHMs;
- 1 protoboard perfurada simples;
- Verniz protetor para contatos;
- 1 bateria de 9v;
- 1 interruptor para ligar e desligar;
- Fio de cobre.
(Fonte da imagem: Tecmundo)
Você também vai precisar de equipamentos de solda, ferramentas diversas e um pouco de paciência. Mesmo que esse não seja um projeto muito difícil, ele requer certo cuidado na hora da montagem dos componentes. Como todos os itens são soldados na placa, uma solda mal feita poderia impedir o funcionamento do conjunto.
Para o nosso jarro iluminado, vamos precisar de:
- 1 pote de vidro;
- 3 canetas marca-textos (para o tamanho do nosso jarro, utilizamos três canetas, mas esse número pode variar conforme as suas necessidades);
- 1 alienígena que caiba dentro do vidro (pode ser real ou de brincadeira, fica a seu critério).
(Fonte da imagem: Tecmundo)
O jarro de vidro que escolhemos tem aproximadamente 15 cm de altura e 8 cm de diâmetro. O tamanho é opcional, desde que você recalcule todos os componentes para suprir a sua necessidade. O mais importante é que a tampa seja larga e alta o suficiente para acomodar o mecanismo de iluminação.
Nós optamos por modelar o nosso pequeno extraterrestre. O material empregado na construção foi o biscuit, também conhecido como porcelana fria, que é uma massa constituída basicamente por cola branca e amido de milho. Ela é muito utilizada no artesanato, por ser de fácil fabricação, barata e versátil.
Iniciando a montagem
Vamos começar a montagem preparando a nossa protoboard. Caso você nunca tenha visto uma placa dessas, elas são modelos padronizados, em que é possível montar qualquer espécie de circuito. Nós vamos utilizar esse material como base para todos os componentes do conjunto de iluminação.
Essas placas são vendidas em tamanho padrão, portanto, precisaremos cortá-la antes de acomodar os componentes nela.
(Fonte da imagem: Tecmundo)
Basta medir o interior da tampa e riscar a placa com um lápis. O corte será feito nessa marca. Para fazer esse corte, devemos utilizar um cortador de placas especial (ele pode ser encontrado na mesma loja em que você comprar a protoboard). Tenha cuidado para não se machucar ou danificar a placa na hora da ação.
Depois de cortada, aparamos as pontas e nos certificamos que tudo está de acordo. Agora, vamos soldar os LEDs. Eles possuem duas “perninhas”: uma mais curta e outra mais comprida, sem exceção. A perninha maior é o positivo e a menor é o negativo.
(Fonte da imagem: Tecmundo)
Vamos nos certificar de posicionar eles bem distribuídos na placa, no nosso caso, três para cada lado, e todos eles com as pernas para a mesma direção, assim, não corremos risco de soldar erroneamente algum lado.
Depois de soldar os LEDs, vamos unir todos os positivos em uma trilha única e todos os negativos em outra, ou seja, a ligação será feita em paralelo.
Veja o desenho do circuito:
(Fonte da imagem: protostack/Instructables)
Com as trilhas bem unidas, vamos agora soldar o resistor. Esse item é o responsável por limitar a passagem de corrente elétrica e, no nosso caso, ele será o responsável por evitar a sobrecarga de energia nos componentes. Nunca ligue um LED diretamente na bateria, ou você vai ver o dispositivo queimar em poucos segundos.
O resistor vai ser posicionado na trilha positiva, entre a bateria e a trilha. O interruptor poderá ser posicionado na trilha de polo negativo, também entre a bateria e a trilha.
(Fonte da imagem: Tecmundo)
Depois de soldar todos os componentes, vamos passar uma camada de verniz protetor nos contatos. Como eles ficarão próximos da água, isso vai evitar que eles oxidem com facilidade. Algumas borrifadas com o spray a uns 30 centímetros de altura e uns 30 minutos aguardando a secagem devem ser suficientes.
Agora, precisamos montar a bateria no meio do circuito de modo que ela caiba dentro da tampa. O interruptor também precisa ser posicionado junto à bateria. Vamos prender com fita isolante e manter tudo muito firme.
(Fonte da imagem: Tecmundo)
Alguns pingos de cola quente vão servir para prender o circuito na tampa. Lembre-se de que ele vai ficar suspenso sobre a água, por isso, verifique bem a firmeza do conjunto antes de prosseguir.
Preparando o líquido
Com o nosso equipamento de iluminação pronto, vamos agora preparar o líquido fluorescente: o primeiro passo é desmontar as canetas de marcar texto e remover a carga de tinta. Se a tampa não se soltar com facilidade, você pode utilizar um alicate mesmo. Se a caneta se quebrar, tudo bem. Nós só precisamos mesmo é da carga.
(Fonte da imagem: Tecmundo)
Com a torneira levemente aberta, colocamos a carga embaixo dela e pressionamos contra o pote que está embaixo. Aos poucos, vemos a tintura fluorescente sendo depositada no recipiente. Agora, é só transferir o líquido para o jarro de vidro e posicionar o nosso alienígena no fundo.
Ligamos a luz, colocamos a tampa, e pronto! Podemos ver a luz se expandindo de maneira impressionante.
(Fonte da imagem: Tecmundo)
A tinta fluorescente utilizada nas canetas marca-textos contém fósforos. Esses produtos reagem com a luz ultravioleta e emitem fótons, ao contrário das tintas comuns. Esse efeito é chamado de fluorescência. Essa combinação de luz ultravioleta com a tinta fluorescente proporciona esse efeito de iluminação sensacional.
(Fonte da imagem: Tecmundo)
Lembre-se que você é livre para preparar o líquido da cor que quiser e modificar a ideia. Nós montamos um segundo modelo, dessa vez com tinta vermelha. Veja como o resultado ficou mais sombrio. O efeito acontece principalmente porque a tinta vermelha é comum e não fluorescente. Graças a isso, podemos ver apenas alguns raios de luz penetrando no líquido.
Fonte: Instructables, HowStuffWorks
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