Na última terça-feira (17), o Tasker, popular app para o sistema Android, foi retirado da Play Store, mas seu desenvolvedor não fazia ideia do motivo por trás da remoção. A única informação que tinha recebido era de que o aplicativo violava a Política de Desenvolvimento de Programas da Google Play referente a Produtos Perigosos.
Uma notificação presente na página destinada a desenvolvedores da loja de aplicativos solicitava apenas que o programa fosse modificado de acordo com o artigo “Otimização para Doze e App em Standby” e resubmetido à avaliação. O problema estaria na permissão “android.permission.REQUEST_IGNORE_BATTERY_OPTIMIZATIONS” contida no programa, que desabilita o sistema de conservação de bateria do Android 6.0, batizado de Doze.
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Essa foi a mesma razão dada para a remoção do programa LocalCast, em uma situação bastante semelhante ocorrida a cerca de dez dias atrás. A questão é que essa permissão não está presente na versão do Tasker que está na Play Store, mas sim em um Beta disponível para download apenas através do site do desenvolvedor. Mas afinal, como a Play Store detectou algo que sequer estava em seus servidores?
O criador do app possui duas teorias para isso. A primeira seria de que um usuário do Beta enviou um relatório de erro para a Play Store, o que provavelmente evidenciou a tal permissão. A outra seria o app de verificação dentro do Play Services, que teria detectado a versão de testes e a confundido com a original. De qualquer forma, horas depois o Tasker voltou ao ar, e o setor de relações públicas da Google afirmou que a companhia trabalhou junto com o desenvolvedor para resolver o problema rapidamente.
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