Os apps pensados especialmente para os passageiros de táxi – uma mão na roda em metrópoles como Rio de Janeiro e São Paulo – também trazem sua carga de problemas. O aplicativo de caronas Zaznu, por exemplo, será alvo de um protesto agendado para amanhã na capital carioca, às 6h, no aeroporto Santos Dumont.
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O aplicativo está no auge de uma polêmica na cidade turística. Em um movimento denominado Taxinforme, os taxistas vão contestar a implantação da nova ferramenta no Rio, a qual, segundo os organizadores, pode gerar problemas como clandestinidade. O problema, portanto, não seria o Zaznu em si, mas sim o que ele pode acarretar.
Existe até um site do movimento, no qual há um texto convocando os taxistas a “lutarem com esse app disfarçado de carona gratuito”. Clique aqui para ser redirecionado e conferir por conta própria.
Outro lado da moeda
Naturalmente, o desenvolvedor do aplicativo, Yuri Faber, se pronunciou a favor de sua criação. Ele diz que o Zaznu está “dentro da lei” e destaca declarações de autoridades do Paraná – local em que o app também vai funcionar – ratificando sua posição.
Vale ressaltar que o Zaznu foi lançado hoje, ou seja, seu funcionamento não começou a ser efetivamente testado. Todos os taxistas, antes de serem cadastrados na ferramenta, terão antecedentes criminais e documentação verificados.
E como raios funciona esse aplicativo?
O Zaznu foi concebido para acirrar a competição entre os apps de táxi existentes (Easy Taxi, por exemplo). O aplicativo funciona como uma ferramenta cujo objetivo é unir passageiros e pessoas interessadas em oferecer caronas.
Os motoristas interessados em participar da iniciativa têm uma perspectiva de renda de até R$ 4 mil mensais no aplicativo para iPhone. Por outro lado, não há uma remuneração fixa para quem pega a carona, mas sim uma contribuição voluntária, fator que garantiria a legalidade do Zaznu.
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