Nesta altura do campeonato, você já deve saber do que se trata o aplicativo Tubby: ele seria uma versão do Lulu para homens, com as mesmas formas de avaliação e com hashtags bastante pesadas. Antes do lançamento, o serviço até foi proibido pela Justiça de ser disponibilizado na Google Play, na App Store e no Facebook. Hoje (6) é o dia do grande lançamento da ferramenta – e a possível data em que será revelado que tudo isso é apenas uma farsa.
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São várias as pistas que indicam que o Tubby é apenas mais uma trollagem da internet, incluindo postagens no perfil do Twitter do site Não Salvo. Mais informações devem ser liberadas no decorrer do dia, mas já é possível conferir a falta de veracidade do app.
O principal argumento é o vídeo acima, um "clipe institucional" do Tubby que conta até com um suposto investidor sul-coreano. Só por ser profissional demais já é possível desconfiar, mas a farsa só é revelada se você ativar as legendas do YouTube, que se sobrepõem às embutidas no clipe e revelam o verdadeiro conteúdo da mensagem. O executivo é, na verdade, o ator Pyong Lee.
O vídeo com a legenda sobreposta. (Fonte da imagem: Reprodução/YouTube)
No final da mensagem, consta que o clipe é uma parceria entre o canal de humor de Lee no YouTube, o cuboX, o site Não Salvo (note que o idealizador do site, Maurício Cid, aparece aos 1:30 entregando inocentemente um papel para um colega) e os dois supostos criadores do app, Rafael Fidelis e Guilherme Salles, que chegaram até a dar entrevistas em alguns veículos de comunicação. O site oficial do Tubby agora redireciona o usuário diretamente para o vídeo, que afirma que nenhuma linha de código foi escrita ou e que um app desse porte não poderia ficar pronto em tão pouco tempo.
Mais que uma "zoeira sem limites"
Os idealizadores do projeto devem estar orgulhosos: o app falso não só foi proibido pela Justiça como gerou muitas discussões por aí, seja em sites de todos os tipos ou mesas de bar formadas por homens e mulheres.
Na legenda oculta, há a mensagem de que a brincadeira pode até ter existido mais pela "trollagem", mas se trata também de uma lição moral valiosa para quem acha correto e divertido julgar as mulheres de um jeito tão vulgar a partir de uma ferramenta anônima, além de acreditar em qualquer coisa que surge na rede.
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