Vírus simula WhatsApp para roubar os seus dados bancários

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De acordo com a PSafe, um malware chamado WhatsApp.CreditCardStealer está infectando aparelhos Android. O vírus age da seguinte maneira: ele simula o aplicativo mensageiro WhatsApp e exibe uma tela falsa solicitando os dados do cartão de crédito do usuário — a prática também é conhecida como phishing.

O malware costuma chegar ao aparelho Android por meio de um email. Nele, o texto convida o usuário a instalar o "Novo WhatsApp", que traz funções inéditas. Como praticamente todos os malwares, eles se baseiam na ingenuidade e na vontade de ser "first" dos usuários. Assim que o link é clicado, o app é instalado e uma mensagem de erro é mostrada:"O app falso desaparece, porém, o Whatsapp oficinal continua funcionando normalmente, fazendo com que o usuário acredite que nada tenha mudado", comentou a PSafe.

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Outro problema gerado é que o ícone de atalho do Google Play é desativado e uma mensagem de erro aparece toda vez que o usuário tenta acessar a loja virtual, evitando a instalação de ferramentas antivírus.

O PSafe Total já bloqueou mais de 166 mil vírus que se passam pelo WhatsApp em 2016

"Desta maneira, o vírus se mantém inativo por cerca de quatro horas, dificultando sua detecção por parte de ferramentas automatizadas de análise. Após esse período, o malware passa a executar seu real comportamento malicioso, solicitando as informações do cartão de crédito da vítima, o que dá a impressão de que esses dados são necessários para liberar novamente o acesso ao serviço da Google Play. Além disso, o vírus também faz o cadastro do celular em um serviço de SMS pago, fazendo com que o usuário tenha prejuízo financeiro", explicou a PSafe.

Como se proteger

Apenas em 2016, o aplicativo de segurança PSafe Total já bloqueou mais de 166 mil vírus que se passam pelo WhatsApp ou que fingem adicionar funcionalidades especiais ao app oficial. No geral, a infecção por esses malwares geralmente se dá por meio de e-mails, SMS’s e posts ou mensagens em redes sociais que condicionam o usuário a baixar e instalar os aplicativos contaminados em seu celular.

Além de aplicativos de segurança instalados no aparelho, para se proteger de verdade, preste atenção nos links que você entra. Não saia clicando em sites indicados por fontes desconhecidas e não baixe aplicativos fora da loja oficial Google Play ou Apple App Store.

Para dicas sobre segurança, você pode acompanhar a nossa página dedicada.

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Fontes

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