Os Jogos Olímpicos Rio 2016 começam ainda essa semana, com a abertura oficial marcada para a próxima sexta-feira, dia 5, e o evento deve trazer milhares de turistas para a Cidade Maravilhosa, tanto de todas as partes do Brasil quanto de diversos países do mundo. Um dos grandes desafios da cidade é a locomoção com veículos, principalmente no caso de quem não conhece o local: uma curva em uma rua errada e você pode se dar muito mal.
Para evitar acidentes de percurso como esses, o Waze vai estrear ainda essa semana, na quarta-feira (3), um novo recurso que avisa quando o destino do usuário se encontra em um local de risco de crime, como as vielas de comunidades e outros lugares potencialmente perigosos para turistas desavisados. Essa nova função, quando ativa, também evita que o programa calcule uma rota que atravesse essas regiões.
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Ouvindo o cidadão
Todas as informações que o aplicativo vai usar para definir quais áreas podem apresentar perigos para o motorista foram retiradas dos bancos de dados do Disque-Denúncia, o serviço que recebe ligações de cidadãos reportando crimes e que serve também como fonte para a própria Polícia. Assim, ao atravessar ou se aproximar de alguma dessas áreas, um ícone vermelho com um ponto de exclamação vai aparecer na tela do app. Ao todo, 25 regiões da capital carioca foram consideradas arriscadas e o Waze deve evitá-las usando esse recurso.
O recurso vai estar ativado como padrão na nova versão, mas pode ser desativado facilmente através das configurações do app
A nova função vai ser parte da nova atualização do Waze, que pode ser feita através das lojas oficiais de aplicativos do Android e do iOS. O recurso vai estar ativado como padrão na nova versão, mas pode ser desativado facilmente através das configurações do app, no menu “Alertas de Rota”.
A pedido do público
Julie Mossler, responsável pelo marketing global do Waze, afirmou que esse recurso foi um pedido dos próprios motoristas brasileiros: "Há três anos, nossos editores de mapas passaram a discutir como implementar a função. O desafio foi grande porque sabemos que o Rio tem centenas de favelas, mas muitas são comunidades vibrantes, com uma cultura incrível, em que as pessoas são encorajadas a explorar".