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Reuters. Por Gabriel Madway - Mais de um ano após inaugurar o mercado de computadores tablet, a Apple está se preparando para revelar a segunda versão de seu iPad, nesta quarta-feira, possivelmente sem a presença de seu principal astro, Steve Jobs.
Muitas mudanças aconteceram nos últimos 12 meses, com o sucesso comprovado do iPad, que estabeleceu a categoria dos tablets e abriu espaço para entrada de novos produtos no mercado.
Agora, enquanto rivais como Motorola e Research in Motion lutam para recuperar o atraso, a Apple também passa por uma transformação.
Existe tanta especulação sobre a presença ou não do lendário presidente-executivo Steve Jobs no palco do evento de lançamento quanto sobre o novo aparelho.
Jobs tirou uma licença médica por período indeterminado, no mês passado, e a Apple não divulgou detalhes sobre a condição de saúde de seu líder, que já sobreviveu a um câncer.
A ausência dele poderia causar novas especulações quanto à sua saúde, enquanto sua presença seria encarada com a mesma atenção, em busca de quaisquer indicadores quanto ao seu estado de saúde.
Muitos no Vale do Silício e em Wall Street duvidam que ele retorne à companhia que co-fundou em 1976.
Em sua ausência, o espetáculo da quarta-feira deve ocorrer sob o comando de Tim Cook, vice-presidente de operações da Apple e herdeiro interino de Jobs, ou do vice-presidente de marketing Phil Schiller.
Caso Cook faça a apresentação, os investidores avaliarão rigorosamente seu desempenho. Embora Wall Street já tenha se acostumado à liderança de Cook, o evento de lançamento oferecerá o primeiro grande teste de seu talento como mestre de cerimônias --uma qualidade importante para a Apple, que conduz seu marketing com maestria.
Ainda assim, a empresa não enfrenta grande risco de perder a liderança no mercado de tablets em curto prazo. A empresa está lançando a segunda geração do iPad no momento em que a maioria de seus rivais coloca no mercado as primeiras ofertas de tablets.