Já não é mais segredo para ninguém que a Apple está envolvida na produção de um carro, possivelmente elétrico e autônomo (sem a necessidade de um motorista). Com esse quadro já situado, as polêmicas começaram: a empresa acaba de ser acusada pela primeira vez de roubar algo em benefício de seu próprio projeto.
De acordo com o site 9 to 5 Mac, a fabricante de baterias A123 alega que a Apple contratou cinco de seus funcionários que estavam sob contrato para o desenvolvimento de novas tecnologias em bateria. Segundo a companhia, a sondagem ocorria desde a metade do ano passado — e, por conta da falta de empregados igualmente qualificados para substituir os que saíram, os projetos que estavam em andamento caíram em um limbo.
O problema não é só esse: há um acordo de não competitividade que previne que uma empresa roube funcionários de uma rival para trabalhar em um projeto que rivalize com o anterior. O processo judicial acaba de ser publicado e deve levar algum tempo até o julgamento.
Bateria para...?
A dúvida agora é que produto será beneficiado pela tal nova divisão de baterias da Apple. A A123 é focada em baterias de íon-lítio de grande porte (para equipamentos bem maiores que um smartphone) e ao menos um dos funcionários "roubados" é especializado na área de veículos elétricos, o que pode significar que a equipe fará parte do tal projeto secreto.
Vale lembrar que a Apple também se envolveu em uma polêmica com a Tesla Motors justamente por conta de funcionários que trocaram de emprego.
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