O mundo da tecnologia é incansável. Os iPhone 6 e iPhone 6 Plus mal tiveram tempo de esquentar – ou entortar – no bolso dos consumidores e já estão sendo ofuscados por rumores e notícias sobre a versão atualizada dos aparelhos. Geralmente as alterações desses modelos intermediários são mais modestas, mas as novidades da vez se parecem interessantes, recheando um possível iPhone 6S. Enquanto um dos recursos tenta melhorar a qualidade das imagens capturadas pelo celular, outro pode ser portado diretamente do esperado Apple Watch.
Sim, o badalado vestível da Apple – que tem o lançamento marcado para o mês de abril –, pode ser uma fonte de inspiração para o futuro iPhone. Segundo fontes da mídia chinesa, a empresa pode expandir o uso do recurso Force Touch, que faz a tela do relógio inteligente ser sensível ao toque e pressão, para a próxima versão de seu smartphone. A ideia é reintroduzir uma versão da ferramenta sob o nome de 3D Touch, que possibilitaria um número maior de comandos e atalhos no dispositivo móvel – como menus de contexto e toques duplos.
É dito que a responsável por fabricar os componentes necessários para que o recurso funcione seria a Avago Technologies, companhia que tem no currículo uma parceria com a Nintendo para produzir o sensor de movimento e gestos do console Wii. Já a segunda funcionalidade a ser incluída no iPhone 6S estaria sendo desenvolvida dentro da própria Apple. Pelo menos é o que indica um registro de patente preenchido em outubro de 2013 e aprovado nos EUA nesta quinta-feira (12).
Espelhos mais do que inteligentes
Esse projeto submetido pela Empresa da Maçã diz respeito a uma nova tecnologia de estabilização de imagem para aparelhos mobile. Chamado provisoriamente de "mirror tilt actuation" (algo como “espelho de acionamento inclinável”), o recurso teria uma precisão ainda maior do que a do OIS utilizado por muitos dos celulares atualmente. O objetivo é reduzir ao mínimo a influência dos movimentos involuntários dos usuários quando ele estiver tirando fotos ou gravando vídeos com o dispositivo.
Com esse novo conjunto de elementos ópticos, cada uma das peças dentro do sistema de captura funciona separadamente, desde o sensor até as camadas de lentes, fazendo com que eles possam ser ajustados conforme a necessidade de estabilização. Auxiliados por ímãs, os espelhos móveis fariam o ajuste fino, permitindo que a luz captada encontrasse o sensor fazendo toda a compensação por qualquer tremida.
É importante lembrar que a Apple não insere novas tecnologias em seus produtos a menos que se sinta segura o suficiente para garantir que elas funcionem adequadamente. Sendo assim, talvez tenhamos que esperar para ver algumas dessas novidades – ou todas elas – apenas mais para frente. Alguém esperando pelo iPhone 7, já?