(Fonte da imagem: Reprodução/9to5Mac)
De acordo com informações divulgadas por diferentes sites norte-americanos, dois registros de patentes da Apple relacionadas à ferramenta Touch ID vazaram. Apesar de o iPhone 5S já contar com a novidade, os documentos mostram um pouco mais do funcionamento do recurso — algo que não foi minuciosamente explicado pela Maçã.
Em primeiro lugar, está o fato já conhecido de que o sensor de digitais realiza a leitura de características do seu dedo e, depois, envia os dados coletados para o processador A7. A área reservada para trabalhar com este tipo de informação é chamada de “Secure Enclave” e tem a função de reconhecer a pessoa correta ou de rejeitar a errada.
Uma questão de segurança
Além disso, as características dos seus dados são transformadas em uma espécie de mapa, que, por sua vez, é criptografado. Dessa maneira, ladrões não podem tirar proveito de smartphones danificados, sendo que o Enclave só reconhece digitais analisadas pelos sensores, impedindo que seus dados sejam usados de outra maneira.
Outro ponto citado pelo pessoal do site Patently Apple é o fato de o sistema inventado para o Touch ID ser capaz de utilizar uma espécie de mapa de baixo valor — aparentemente são locais em que as digitais não são bem identificadas. Estes dados são transformados em um tipo de histograma e atrelados a outro mapa maior, que corresponde ao dedo todo.
Algumas curiosidades...
(Fonte da imagem: Reprodução/PatentlyApple)
Enquanto isso, o criador do “Secure Enclave”, Wayne Westerman, também era um dos responsáveis pela tecnologia de multitouch quando fazia parte da companhia Fingerworks. Logo depois da compra da sua empresa pela Apple, em 2005, ele tem ocupado o cargo de engenheiro sênior dentro da Maçã.
Além de tudo isso, as patentes também contam com uma imagem de todos os componentes do Touch ID, como você pode conferir logo acima, e mostram que a tecnologia está registrada pela Maçã desde 2012 — ou seja, os planos da Apple de trabalhar com a sua digital já têm uma certa maturidade.
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