Ao andar pelas ruas, você pode perceber facilmente que iPhones e iPads estão cada vez mais populares — e isso é mostrado pela grande quantidade de pessoas que escolheu adquirir um destes produtos da Apple. No entanto, essa exposição tem o seu lado negativo, já que ela atrai a atenção de pessoas mal-intencionadas.
Por conta disso, através de uma pesquisa, o pessoal da Kaspersky Lab constatou que a empresa da Maçã sofre cerca de 200 mil tipos de ataques cibernéticos por dia — média que, no ano passado, não passava de mil casos diários. Além disso, esse número pode crescer drasticamente no caso de lançamento de novos produtos, chegando perto de 1 milhão de “agressões”.
Cuidado com as suas informações pessoais
A grande maioria dos ataques voltados ao sistema da Apple é feito de maneira indireta, direcionados para os usuários de produtos da Maçã — como é o caso da App Store. Para isso, os criminosos utilizam emails falsos, por exemplo, pedindo a confirmação de informações muito importantes, como o número e senha do cartão de crédito.
Outra iniciativa encabeçada por hackers é a invasão do site da companhia, tentando encontrar brechas na defesa da empresa para conseguir dados bancários de diversas pessoas. Um caso parecido com este aconteceu no final do mês de junho deste ano, o que tirou a página da Apple do ar e revelou alguns cadastros.
Questões de comportamento
Além da popularidade dos produtos da Maçã, outro fato que chama a atenção de criminosos é o comportamento-padrão dos donos de iPhones e iPads. Como essas pessoas costumam comprar mais aplicativos do que os usuários de outros sistemas operacionais, é fácil chegar à conclusão de que eles contam com um maior poder aquisitivo.
O famoso e polêmico Jailbreak também facilita o trabalho de hackers e programas maliciosos, já que essa técnica retira diversas barreiras existentes no sistema operacional da Apple e permite a instalação de softwares não autorizados. Com isso, o ato de invadir o aparelho e acessar seus dados bancários fica consideravelmente mais simples.
Apesar de a pesquisa da Kaspersky Lab ter encontrado dados relativamente preocupantes e importantes, a Apple ainda não se pronunciou sobre o caso.
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