(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Quando Tim Cook assumiu a liderança da Apple, muitas pessoas ficaram em dúvida se a empresa conseguiria ser a mesma. Caso você tenha sido uma das pessoas que apostaram em mudanças, alegre-se: as transformações realmente aconteceram. Mas tenha calma, você pode se surpreender com os resultados.
E está diferente em quê?
O atual CEO está no cargo faz dez meses e já conseguiu impor o seu estilo em toda a estrutura montada por Steve Jobs. As maiores diferenças estão na parte estrutural da empresa, que agora conta com divisões bem definidas de processo. A organização está mais tradicional, resultando em maior eficiência — principalmente no decorrer das tomadas de decisão.
A formação acadêmica, que antes não era tão importante, agora ocupa um papel de destaque. São 21 mil funcionários com MBA, contratados pela Apple somente nos últimos dois anos. A Maçã também tem dado mais crédito para isso, colocando esses empregados em posições de destaque.
Um ponto marcante do comando de Jobs era a centralização de poder. Um exemplo claro disso era a importância que Jonathan Ive tinha — e ainda tem — para a aprovação final de cada criação. Agora, os departamentos contam com mais pessoas responsáveis por avaliações de negócios e certas tomadas de decisão. Ou seja, um pouco do poder da empresa foi descentralizado.
Tim Cook é um líder bem mais presente — o que pode parecer coisa pouca, mas faz muita diferença. Mesmo sem o carisma de gênio de Jobs, Cook tem uma aprovação semelhante à do seu antecessor, o que garante a confiança de investidores e funcionários.
E os resultados disso?
Pode até ser que a Apple tenha perdido um pouco do seu estilo, passando a ser bem mais “normal”. Mas isso não muda o fato de que ela cresceu — e muito. As ações da empresa valorizaram 52% desde que Cook assumiu o seu posto.
Além disso, as relações da Maçã com os seus investidores, parceiros, fornecedores e concorrentes são mais sólidas e saudáveis. Desse modo, mais dinheiro entrou, tanto que este ano ela foi avaliada como a marca mais valiosa do mundo. O preço? US$ 182,9 bilhões.
Daqui para frente, é esperar e ver quais mudanças acontecerão. Mas vamos ser sinceros: o que importa é a criação de produtos tão incríveis e inovadores quanto os anteriores.
Fonte: Tech.fortune
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