Segundo ex-funcionários da NSA que palestraram para funcionários no evento, o grande foco desses “escapes” é a matriz da empresa em Cupertino
Uma apresentação sobre segurança de dados feita para funcionários da Apple em Cupertino revelou que a maioria dos dados vazados indevidamente sobre dispositivos e outras informações da empresa vêm da matriz nos Estados Unidos e não das fábricas espalhadas pela Ásia.
Acreditava-se até então que a maioria dos vazamentos da Apple ocorreriam em locais com maior dificuldade de controle de segurança, como nas fábricas dos iPhones na Ásia, lotadas de funcionários que poderiam divulgar alguma imagem ou outros dados mantidos sob sigilo pela empresa.
Porém, segundo ex-funcionários da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos que palestraram para funcionários no evento, o grande foco desses “escapes” é a matriz da empresa em Cupertino.
Segurança total
Na China, por exemplo, os funcionários da Apple passam por sistemas de segurança severos, incluindo detectores de metal sensíveis, para impedir que saiam das fábricas com peças ou aparelhos em estado de desenvolvimento. Já nos escritórios norte-americanos da Maçã, os colaboradores são desencorajados de manter conversas nos corredores, por exemplo, para evitar que revelem informações sigilosas sem a permissão da companhia.
A apresentação feita com os ex-agentes da NSA tem como objetivo alertar os funcionários da empresa sobre práticas e descuidos
A apresentação feita com os ex-agentes da NSA tem como objetivo alertar os funcionários da empresa sobre práticas e descuidos que podem causar – involuntariamente – o vazamento de informações sobre novos produtos da empresa, algo que a Apple tanto se esforça para evitar desde a época em que era encabeçada por Steve Jobs.
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