A Apple é, antes de tudo uma empresa, e como todas as outras, tem como objetivo principal ganhar dinheiro. No entanto, isso não quer dizer que ela também não possa se preocupar com seus usuários. Por isso, diversos de seus produtos possuem entre suas funcionalidades alguns apps voltados para o bem-estar e a saúde. Isso provavelmente salvou a vida de um adolescente em Cape Cod, no estado americano de Massachussets.
O estudante Paul Houle Jr., de 17 anos, estava praticando futebol americano quando começou a sentir dor no peito ao respirar, além de sentir o coração acelerar. Achando que era só fadiga por conta do treino, ele foi para casa e tirou um cochilo. Ao acordar e perceber que seu Apple Watch estava indicando 145 batimentos cardíacos por minuto, ele decidiu ir ao hospital, onde descobriu que estava sofrendo de rabdomiólise.
Essa é uma síndrome grave, causada pela morte das fibras musculares, que liberam produtos na corrente sanguínea capazes de causar falência dos rins, fígado e coração se não for tratada a tempo. O rapaz contou ao jornal WCVB News que, caso não estivesse usando o relógio inteligente, provavelmente não teria feito nada a respeito da dor no peito e talvez estivesse morto agora.
Paul Houle Jr., em entrevista ao jornal WCVB News
O adolescente não acreditou quando recebeu um telefonema com código de área da Califórnia e, ao atender, ouviu do outro lado: “Olá, meu nome é Tim Cook, CEO da Apple”. O executivo ligou para saber como estava o rapaz depois de saber da história, prometeu dar a ele um novo iPhone de presente e o convidou a fazer um estágio de verão na sede da empresa nas suas próximas férias.
O pai do estudante, que antes achava besteira do filho gastar dinheiro com algo como o Apple Watch, comprou um para si e outro para a esposa depois da ligação. Paul Jr. não poderá jogar futebol por algum tempo, por orientação médica, mas ele não deve estar exatamente preocupado com isso no momento.
Você já passou por alguma situação em que saiu de um apuro por causa da tecnologia? Comente no Fórum do TecMundo
Fontes