(Fonte da imagem: Reprodução/YouTube)
Durante a Accel Design Conference iniciada nos Estados Unidos na semana passada, Matias Duarte, chefe de design do Android, disse: “O mobile está morto”. Mas antes que surjam interpretações equivocadas da declaração, é importante compreender que Duarte se referia ao conceito técnico que abrange o termo “mobile”.
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“Como conceito, o mobile está morto. É apenas uma tela. Mobile era uma distinção quando existiam restrições técnicas. Não existia banda de conexão, não existia processamento suficiente”, diz o chefe de design. Segundo ele, as implicações para design e desenvolvimento se apresentam como novos desafios. É necessário entender o processo em que o usuário transita entre as várias telas disponíveis.
“Se você quer se centrar no usuário, é preciso entender como ele muda da tela do computador que ele usa durante o trabalho para a tela do smartphone, para a tela que está dentro do seu carro ou de um restaurante”, comenta. Para Duarte, hoje em dia, um serviço não pode estar disponível apenas em versão desktop, é preciso que ele responda a outras telas.
Sobre o Android Wear, sistema operacional que a Google recentemente criou com foco em dispositivos vestíveis, Duarte diz que é um OS que têm funcionamento desenvolvido especificamente para o seu fim e não o simples port de um sistema de smartphone para um smartwatch, por exemplo.
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