Fragmentação do iOS (Fonte da imagem: Reprodução/Fortune)
Você sabe quais sistemas operacionais portáteis são os mais utilizados em todo o mundo? Android e iOS, é claro. Mas você saberia dizer como funciona a fragmentação deles no mercado (ou seja, qual deles possui mais versões diferentes com muitos aparelhos)? Um estudo da Fortune traz as respostas para você, mostrando que o sistema da Google é muito mais dividido do que a da Apple.
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No ecossistema da Apple, o IOS 7 já aparece com 74% do domínio do mercado, tendo o iOS 6 logo atrás com 22%. Apenas 4% dos iPhones possui versões anteriores às supracitadas, o que mostra que há poucos consumidores com versões mais antigas dos smartphones da Maçã. Já no Android, a história é bem mais dividida, como o próprio site Android Developers revela.
A versão Jelly Bean é a mais distribuída, contando com 54,2% do mercado. Com pouco mais de 24%, o Gingerbread aparece na segunda colocação e o Ice Cream Sandwich termina o pódio com 18,6%. Ainda completa a lista a versão Froyo com 1,6% e KitKat que ainda está em apenas 1,1% dos aparelhos — outras versões que não somaram 1% na pesquisa da Fortune.
Por que existe a fragmentação?
Um dos principais motivos para isso é a descentralização do sistema. Enquanto a única marca de smartphones que conta com o sistema operacional iOS é a Apple, o Android aparece em aparelhos de dezenas de fabricantes — o que inclui LG, Samsung, Motorola, Sony e várias outras. Nisso resulta o seguinte: menor controle por parte da distribuidora do sistema operacional.
(Fonte da imagem: Reprodução/Android Developers)
Em resumo. A Apple consegue controlar o software e o hardware, permitindo que o sistema operacional seja atualizado até que realmente não haja mais condições de o aparelho executá-lo. Como é a própria empresa que monta os aparelhos, é interessante que ela permita as atualizações por alguns anos, evitando que os consumidores sejam obrigados a mudar de smartphone por causa do sistema — essa influência acaba sendo mais focada no hardware.
Como o Android funciona de outra forma — sendo distribuído da Google para as fabricantes e delas para os consumidores —, várias empresas optam por não atualizar os aparelhos muitas vezes. Isso acontece tanto pelo fato de que existem muitos aparelhos no mercado quanto pela necessidade de criar smartphones mais básicos e baratos, com menor potencial — o que faz eles não serem suscetíveis às atualizações.
Fontes