Quando falamos do lançamento do Android 2.2 Froyo, em maio de 2010, o mesmo artigo já falava de uma possível versão 3.0 para o final deste ano. E o comentário tomou força no começo do mês de julho.
Tudo começou com um podcast em russo, feito pelo blogueiro Eldar Murtazin, do site Mobile-Review, que é conhecido por soltar notícias em primeira mão sobre lançamentos do mundo dos gadgets.
O site Unwiredview traduziu o podcast e soltou as primeiras notícias mais concretas sobre o Android 3.0. Inicialmente, afirmou-se que a configuração mínima necessária seria de um processador de 1 GHz e 512 MB de memória RAM.
Além disso, seria necessária uma tela grande, de no mínimo 3.5”, com resolução de 1280×760 - o que aumenta a possibilidade de que esta seja uma versão para gadgets maiores, como os tablets.
Isso incitou também os rumores de que a Google dividiu o Android para dois tipos de usuário: aqueles que possuem aparelhos mais simples, com Androids 2.1 e 2.2, e os modelos mais sofisticados e com hardware mais potente, equipados com o Gingerbread.
Essas afirmações foram questionadas por um dos engenheiros do Android, Dan Morrill, em seu perfil oficial no Twitter. Ele afirmou que precisamos lembrar que “rumores não são anúncios oficiais”, e não confirmou ou negou qualquer um dos boatos.
Novas traduções e atualizações do podcast inicial afirmam que a configuração de 1 GHz, 521 MB de RAM e tela e 3.5” é a recomendada (e não “mínima”) para o Android 3.0. Os rumores também afirmam que interfaces personalizadas – como Motoblur e HTC Sense – podem ter chegado ao fim.
O novo Android teria uma interface de usuário completamente renovada e melhorada, assemelhando-se à galeria de aplicativos do Nexus One, com animações mais leves e suaves. Seu lançamento tem previsão para outubro deste ano, apesar de alguns sites mais otimistas afirmarem que o Gingerbread será lançado já em agosto de 2010.