Nova API do Android Lollipop libera verdadeiro poder da câmera do Nexus 5

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Imagem: GitHub

A Google considera o Android Lollipop a maior atualização da história do sistema operacional. Isso não remete apenas aos profundos melhoramentos na interface, mas também às diversas melhorias menos visíveis, como a nova “Camera v2 API”. Esse recurso dá controle total da câmera de um smartphone aos desenvolvedores de apps. Assim, você pode extrair o verdadeiro poder do sensor com ferramentas alternativas.

Uma das primeiras opções nesse segmento, se não a primeira, é o “L Camera”. Esse app ainda não está na Google Play, mas pode ser baixado pelo GitHub. Ele ainda não é uma ferramenta completamente pronta, mas já é possível utilizá-la sem maiores problemas.

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Possibilidades

O grande destaque é a possibilidade de tirar proveito do hardware da câmera de uma maneira muito interessante. Com a nova API, o app consegue fotografar e guardar as imagens sem compressão em arquivos DNG (RAW) e ainda permite ao usuário controlar recursos como o tempo de exposição, ISO e velocidade do obturador. O Nexus 5, por exemplo, consegue fazer vídeos em até 30 fps com o novo app.

A interface do elemento segue os padrões do Material Design inaugurado pela Google e, por isso, você não deve estranhar muita coisa. É possível conferir a descrição da ferramenta no GitHub ou fazer o download direto aqui. Para instalar o app, entretanto, você precisa ter o Android Lollipop no seu Nexus 5, ou em outro aparelho que já recebeu o SO, e permitir que ele receba instalações a partir de fontes desconhecidas.

É bom lembrar que, fazer esse tipo de instalação pode gerar alguns riscos e, se você quiser esperar até o app aparecer na Google Play, essas preocupações desaparecem. Apesar disso, ainda não há uma data para o app estrear na loja da Google.

Comparação

Enquanto isso, podemos fazer comparações de fotos tiradas com o L Camera em DNG, editadas em seguida, com fotos JPEG comprimidas pelo software padrão da câmera. O resultado geral é mais cor nas primeiras opções e tons mais escuros e com sombras na segunda seção.

É bom lembrar que formatos “crus”, como o DNG, dão muito mais margem para corrigir fotos em softwares de edição. Assim, mesmo que as imagens não fiquem muito boas de início, você pode dar um jeito nelas com muito mais facilidade.

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