Entre os serviços que viram o tráfego aumentar consideravelmente no período de pandemia e isolamento social devido ao novo coronavírus, o Google Classroom é um dos que parece ter melhor lidado com a situação. A plataforma da Google, que conecta professores e alunos como uma espécie de auxiliar para aulas presenciais, virou a única possibilidade de aprendizado para diversos cursos ao redor do mundo.
Segundo uma reportagem da Bloomberg, o serviço dobrou em quantidade de acessos, passando a ter 100 milhões de pessoas dependentes de seus recursos em poucas semanas. E, para suportar tanta gente e atender às expectativas de escolas e universidades, a empresa precisou trabalhar duro para não desapontar os consumidores — algo que parece ter acontecido ao Zoom, por exemplo, que ganhou tantas dores de cabeça quanto novos usuários no período.
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De acordo com a matéria, o Ministério da Educação da Itália chegou a contatar a empresa para transportar todo o sistema de educação básica do país para meios online usando o Classroom. Isso foi possível, mas só graças a "diversos dias e noites sem sono depois".
Agindo rápido
A pandemia e o aumento não previsto na popularidade fez a equipe da Google trabalhar também em recursos que ainda não estavam disponíveis e tornavam a plataforma liberada.
Um bom exemplo foi listado pelo 9 to 5 Google: até semana passada, só era possível publicar conteúdos como aulas em texto, provas e vídeos prontos para os alunos cadastrados. Agora, o Classroom está integrado com o Google Meet, que é a plataforma de videoconferências da empresa. Além de ter sido rebatizada, ela atualmente está com todos os recursos liberados de graça até o dia 1º de julho.
Fontes