Brasil receberia 80 milhões de doses da vacina de Oxford até fevereiro

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Imagem: Jenner Institute/Sean Elias/Divulgação

Nesta terça-feira (24), fontes próximas de Oxford e Astrazeneca alegam que o governo federal fechou um acordo para trazer 80 milhões de doses da vacina contra covid-19 ao Brasil até fevereiro. Na última segunda-feira (23), o Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniram com representantes de Oxford e AstraZeneca para solicitar autorização para uso emergencial do imunizante no país.

Da mesma reunião, surgiu o acordo entre o governo federal e as instituições responsáveis pela vacina. Segundo a Veja, o imunizante seria fabricado em uma unidade nacional, mas se a fábrica não fique pronta a tempo para entregar essa quantidade de doses, elas serão importadas. O informante revelou que 40 milhões delas chegariam no início de janeiro; e as outras 40 milhões, em fevereiro.

Atualmente, espera-se que tanto a vacina de Oxford quanto a CoronaVac, desenvolvida pela parceria entre instituições chinesas e o Instituto Butantan — e já no Brasil —, sejam aprovadas pela Anvisa até dezembro. A partir daí, cabe aos governos estaduais e municipais realizarem suas respectivas campanhas de vacinação para imunização coletiva.

A  Jenner Institute/Sean Elias/Divulgação 

Como é a vacina da Oxford?

Resultado da parceria entre a Universidade de Oxford e AstraZeneca, ambas do Reino Unido, a ChAdOx1 nCoV-19, como foi batizada, utiliza um adenovírus encontrado em chimpanzés inofensivo em humanos para imunizar contra o novo Coronavírus. Essa versão do vírus foi modificada geneticamente e carrega um identificador da covid-19 — mais especificamente, a proteína spike, característica do vírus da pandemia.

Nesta semana, ambas as instituições anunciaram que a ChAdOx1 nCoV-19 alcançou 90% de eficácia na fase 3 dos ensaios clínicos, realizado em 24 mil voluntários no Brasil, Reino Unido e África do Sul.

Considerando seu método mais convencional, a vacina de Oxford e AstraZeneca pode ser armazenada em temperaturas mais elevadas, entre 2 a 8 graus Celsius, facilitando a distribuição e armazenamento. Do dia 30 de novembro e 11 de dezembro, inspetores da Anvisa investigarão e conhecerão os laboratórios responsáveis pela produção dos insumos das principais candidatas a vacina no Brasil.

Fontes

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