Raja Koduri, vice-presidente sênior e arquiteto-chefe da AMD Radeon Technologies Group, anunciou nessa semana que as nomenclaturas das futuras arquiteturas de GPUs da empresa passarão a ser inspiradas em estrelas, sistemas estelares e galáxias.
De acordo com Koduri, a mudança servirá para mostrar para os consumidores que a equipe está em busca de novas direções. Além disso, essa alteração torna mais fácil, tanto internamente quanto externamente, identificar os produtos da mesma família fabricados pela companhia. A escolha do tema foi feita por conta da “jornada ao espaço” que a equipe de desenvolvimento está fazendo.
Essa experiência com os nomes já está acontecendo há um tempo dentro da empresa. Por exemplo, a Greenland — uma marca de chips gráficos — já é chamada internamente de Vega, que é o nome do corpo celeste mais brilhante da constelação de Lyra. Acha que a AMD pegou esse nome porque achou bonito?
Não, na realidade, Vega foi a primeira estrela que não fosse o Sol a ser fotografada e a ter seu espectro gravado. Ela serviu como linha de base para calibrar a escala de brilho fotométrico e foi utilizada (juntamente com outros astros) para definir os valores médios para o sistema fotométrico UBV.
A próxima criação a usar a nova nomenclatura espacial será a Polaris. Revelada recentemente, a arquitetura virá com uma nova litografia – 14 nm FinFET –, prometendo um aumento de performance significativo, além de um consumo energético mais eficiente.
Obviamente, a designação não foi por acaso, já que faz referência à estrela conhecida como Estrela do Norte – ou Estrela Polar –, que é a mais brilhante na constelação da Ursa Menor, além de ser considerada um importante ponto de referência para quem precisa se orientar olhando para o céu. Então, tudo tem um significado.
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