Recentemente, a AMD anunciou que vai começar a trabalhar com um novo API de baixo nível, chamado apenas de AMD Mantle — a novidade deve concorrer diretamente com outras ferramentas do gênero, como é o caso do DirecX, por exemplo. Além disso, um dos objetivos é o de melhorar o desempenho de jogos de qualquer tipo (clique aqui para saber mais sobre o assunto).
Em uma tentativa de comprovar ou não a eficiência da novidade, o pessoal da DICE realizou alguns testes, comparando o trabalho da Mantle com o do DirectX 11. Por conta disso, como afirma o diretor técnico da desenvolvedora, Johan Andersson, o produto da AMD consegue melhorar a performance de jogos em até 20% em relação ao seu concorrente.
Outra observação feita por Andersson é o fato de que, por conta da estrutura de baixo nível da Mantle, foi necessário dois meses até que fosse possível criar uma versão compatível da engine Frostbite 3. E, ao contrário do que algumas pessoas podem pensar, o fato de a API ser designada como “baixa” não é algo ruim, pois permite uma interação mais eficiente dentro da máquina em questão.
Um lado bom e um lado ruim
Por conta de todos os testes realizados, foi possível definir que a melhora de desempenho promovida pelo AMD Mantle é um produto do baixo overhead, que fica em uma taxa de apenas 8% — e isso quer dizer que a API é capaz de armazenar dados sem exagero, por assim dizer, fazendo com que os jogos rodem de maneira mais rápida e eficiente.
O único problema citado por Andersson é o fato de que a Mantle é exclusiva para placas de vídeo feitas com arquitetura GCN. Por conta disso, a utilização da novidade acaba sendo um tanto quanto restrita, mesmo que ela talvez trabalhe sem problemas com componentes de diferentes companhias e tipos, como seria o caso dos produtos da NVIDIA.
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