A AMD, concorrente direta da Intel no quesito processadores (e da NVIDIA nas placas de vídeo), está elaborando uma nova arquitetura para processamento de dados que vai oferecer um desempenho melhor para toda uma nova geração de dispositivos eletrônicos: a HSA. E, segundo a própria AMD, isso pode "revolucionar" o mercado.
A tecnologia inédita HSA (Heterogenous Systems Architecture) consiste num material técnico ainda bastante, digamos, “misterioso” para o consumidor final, mas, se vingar, a AMD crava que a tecnologia poderá resultar em computadores, tablets, smartphones e servidores na nuvem mais rápidos e eficientes. A tecnologia anda de mãos dadas com a hUMA, uma nova forma de processadores acessarem a memória dentro de uma unidade de processamento acelerada ou um único chip que combina microprocessador e gráficos.
Um problema comum reside na eventual dificuldade que os programadores podem enfrentar para lidar com o poder da GPU dentro de uma APU. A tecnologia HSA foi elaborada para solucionar esse problema tornando a parte gráfica um fator equilibrado com a CPU e outros processadores dentro de um sistema.
Basicamente, a HSA iria equalizar o processamento de dados. Com a tecnologia, a GPU não precisa esperar para que a CPU alimente os seus dados. A GPU pode gerar suas tarefas por conta própria.
O analista Nathan Brookwood classifica essa mudança como “o mesmo tipo de quebra de paradigmas que a introdução da memória virtual trouxe na década de 1970”. Nesse período mencionado por Brookwood, os engenheiros teriam descoberto uma melhor forma de lidar com a memória em um computador.
A AMD crava que será “mais fácil” utilizar de forma otimizada os recursos de um sistema com a tecnologia HSA. Vale ressaltar que as duas principais concorrentes da marca, Intel e NVIDIA, não deram suporte a tal tecnologia. A AMD teria recrutado vários parceiros para a empreitada, incluindo Samsung, Mediatek e Qualcomm, entre outros.
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