Alguns dias atrás, nós abordamos em um artigo toda a história da AMD e os passos lentos e calculados que a companhia vem dando para tentar se reestruturar.
Porém, apesar de todos os esforços da empresa, parece que o mercado não quer facilitar essa tarefa – pelo menos é isso o que alguns novos relatórios de vendas de processadores demonstram.
Um levantamento da IC Insights mostrou que a companhia perdeu a segunda colocação no ranking de vendas, tendo sido empurrada por Qualcomm e Samsung para a quarta posição na listagem de principais fabricantes.
Arquitetura ARM, a principal ameaça
Vários fatores teriam influenciado essa grande movimentação no mercado, como as fortes quedas de vendas de PCs e notebooks, principais focos da AMD. Além disso, os processadores baseados na arquitetura ARM, bastante utilizados nos aparelhos móveis, também invadiram de vez o mundo dos computadores, tablets e smartphones.
Relatório mostra invasão da arquitetura ARM (Fonte da imagem: Reprodução/IC Insights)
No ranking, que conta com as dez principais empresas, a IC Insights cita nada menos do que oito companhias que trabalham com a tecnologia ARM. Ou seja, apenas Intel e AMD ainda focam os seus esforços nos processadores x86 e de servidores, sendo que a primeira ainda vai muito bem, obrigado, detendo 65,3% da participação de mercado total.
Dessa forma, o ranking mostra companhias como a Samsung (principalmente graças à produção de chips para a Apple, quem diria), a Freescale, a NVIDIA, a TI, ST-Ericsson (trabalho conjunto da Ericsson e da STMicroeletronics), a Broadcom, a MediaTek e, é claro, a surpreendente Qualcomm, que já ocupa a segunda posição na lista.
Invasão dos portáteis
Falando na companhia, vale citar alguns dados muito interessantes sobre a sua participação no mercado. Atualmente, a Qualcomm já ocupa a liderança nas vendas de chips para gadgets móveis, alcançando muito sucesso em tablets e smartphones. Trazendo números, os processadores Snapdragon desenvolvidos pela empresa tiveram um crescimento de 28% nas vendas, alcançando a marca de 5,3 bilhões de dólares.
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