(Fonte da imagem: Reprodução/Amazon)
A Amazon está tentando distribuir sua música e vídeos digitais para o maior número possível de aparelhos, reproduzindo uma estratégia que deu excelentes resultados para o Kindle, o leitor eletrônico do maior grupo mundial de varejo online. A teoria é que, se os clientes puderem assistir e ouvir música e vídeos da Amazon nos aparelhos que eles já têm, é mais provável que adquiram conteúdo via Amazon do que junto a concorrentes como a Apple iTunes ou a Netflix.
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O mais recente exemplo disso surgiu na quarta-feira, quando a companhia revelou um novo aplicativo para o iPad que permite que usuários baixem e recebam conteúdo por streaming da Amazon no tablet fabricado pela Apple.
No começo da semana, a Amazon havia atualizado seu aplicativo de música digital Cloud Player e anunciado que ele em breve estaria disponível por streaming nos decodificadores de TV Roku e no sistema Sonos de música. O aplicativo já está disponível para o Apple iPhone e iPod Touch, navegadores de web, celulares inteligentes e tablets acionados pelo sistema operacional Android e pelo sistema operacional Microsoft Windows.
(Fonte da imagem: Reprodução/Amazon)
Programadores e analistas dizem que é provável que a Amazon esteja desenvolvendo novos aparelhos próprios. Mas a companhia também quer conseguir a instalação de seus aplicativos para mídia digital na maciça base de aparelhos vendidos por companhias como Apple, Google e Samsung Electronics.
"Um objetivo crucial é vender mais, quer em formato físico, quer digital. A maneira de fazê-lo é observando que problemas os consumidores têm e podemos resolver", disse Bill Carr, vice-presidente de música e vídeo digital na Amazon.
"Eles querem ler livros, ouvir música e assistir a programas de TV e filmes onde quer que estejam, e não querem que isso dê trabalho", acrescentou. "Se a experiência do consumidor for melhor, ele desejará repeti-la com mais frequência".
A Amazon domina o mercado de livros eletrônicos em parte porque os consumidores podem comprar um livro eletrônico da empresa e lê-lo não só no Kindle mas em aparelhos como o iPad, iPhone e os computadores Mac da Apple, computadores padrão PC, BlackBerries, celulares Windows e celulares inteligentes e tablets acionados pelo Android.
Via Reuters
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