Em conferência à imprensa, a Amazon apresentou nesta quarta-feira (28 de setembro) o seu mais novo produto: o tablet Kindle Fire. Com tela de 7 polegadas e custando apenas US$ 199, o portátil é a principal aposta da empresa para rivalizar com o iPad, da Apple.
Um dos maiores destaques do aparelho é o Amazon Silk, um navegador otimizado para o hardware do Kindle Fire. Sua proposta é diminuir a necessidade de processamento do aparelho. Para que isso seja possível, algumas tecnologias serão disponibilizadas na nuvem, tornando o sistema mais inteligente e eficaz.
Navegador bipartido
Para que consiga funcionar com a maior eficácia possível, o Amazon Silk consegue distinguir quais tarefas consegue processar e quais não consegue. Quando um código estiver em execução, caso ele seja leve, o próprio aparelho se encarrega da tarefa.
Entretanto, se ele for identificado como de “difícil execução”, as linhas de comando são enviadas para os servidores da Amazon e, a partir de lá, são executadas. Sendo assim, códigos HTML, CSS e Javascript, por exemplo, são executados online, o que alivia a capacidade de processamento do aparelho.
(Fonte da imagem: Amazon)
Resultados para o usuário
Na prática, mesmo com uma menor capacidade de processamento, o tablet é capaz de abrir páginas a uma velocidade mais rápida. Como isso é possível? Graças à otimização do conteúdo para o tamanho de tela e à resolução da máquina. Além disso, páginas adaptadas ao Kindle Fire significam arquivos de cache menores, deixando os 8 GB do aparelho livres para outras tarefas.
Outro diferencial é a inteligência do sistema, que é capaz de identificar o seu comportamento. Assim, as páginas mais acessadas têm seus itens principais pré-armazenados no cache, garantindo um carregamento mais rápido.
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