(Fonte da imagem: Wikimedia Commons/Autor Jitesh Jagadish)
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou, em dezembro do ano passado, o desenvolvimento de um motor híbrido de quatro cilindros turbo previsto para a temporada de 2013 da Fórmula 1. O equipamento faz parte de um novo sistema para que os carros da categoria se tornem mais “verdes”, ou seja, menos agressivos à natureza.
O motor de 1,6 litros, que combina o uso de combustível e energia elétrica, deve reduzir o consumo de combustíveis à base de petróleo e a emissão de dióxido de carbono. A barulheira dos potentes carros também deve diminuir consideravelmente.
Para Bernie Ecclestone (CEO da Formula One Management e da Formula One Administration) e Luca di Montezemolo (presidente da Ferrari), por “calar” o ronco dos motores, o projeto do equipamento híbrido deve tirar a emoção das corridas e alienar os fãs da categoria.
Por outro lado, Adam Parr, CEO da equipe Williams, defende a tecnologia: “"A Fórmula 1 é basicamente definida por sua tecnologia e constante reinvenção de si mesma, seja na lateral do chassi ou do lado do motor, é fundamental para a natureza do esporte", comentou Parr em entrevista à Reuters.
Segundo o presidente da equipe britânica, o sistema de recuperação de energia cinética utilizado atualmente será quatro vezes mais potente e ajudará na alimentação do novo motor. O equipamento em desenvolvimento será capaz de produzir, com seus quatro cilindros, mais de 800 HP de potência.
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