Se algum dia você já precisou abrir as propriedades de conexão em seu computador, deve ter observado que há uma série de números e siglas. Outro detalhe reside no fato de que, normalmente, essas especificações são acessadas por meio do IPV4. Você já parou para pensar o que é tudo isso?
Se você sempre quis saber o que eram os dados exibidos na sua conexão de rede, abaixo segue uma pequena descrição de cada um deles.
IPV4 ou IPV6?
A sigla representando o nome de ambos vem de Internet Protocol Version 4 e 6. Você já deve ter percebido que sempre que, as propriedades da rede são abertas, é a partir do IPV4 na lista em vez de do IPV6. A diferença entre eles é que os protocolos do tipo IPv4 utilizam endereços de 32 bits, o que é suficiente para conectar à rede cerca de 4,3 bilhões de computadores.
O IPv6 utiliza endereços de 128 bits, por isso suporta um número muito maior de dispositivos. Devido ao crescimento dos usuários da internet, em breve a quantidade de conexões suportada pelo IPV4 não será mais suficiente para atender a demanda. Segundo a previsão de especialistas, os endereços restantes do IPv4 serão esgotados até 2012 o que fará necessária a migração para o IPV6.
Endereço IP
O IP, do inglês “Internet Protocol” (Protocolo de Internet), é um dos protocolos principais da Camada de Internet. Ele é o responsável pela entrega de pacotes por toda a rede, efetuando o direcionamento deles (do host para seu destinatário final) baseado nos endereços de cada um.
Cada computador conectado à internet possui um endereço IP para a sua identificação, como o que aparece quando você acessa as propriedades de conexão de seu computador. Esses números estão no formato decimal, entretanto eles são interpretados pelo computador como binários. Observe que eles são separados por quatro pontos, como na imagem abaixo:
Cada uma dessas partes é chamada de octeto, pois em sua forma binária elas são compostas por oito números. Eles são separadores e utilizados para criar classes de endereços IP. Se você somar todas as posições, o total é de 32, e é por isso que os endereços de IP são considerados como contendo 32 bits.
Máscara de sub-rede
A máscara de sub-rede, falando de uma maneira simples, tem uma estrutura parecida com um endereço IP. Ela também é composta por 32 bits e serve para “mascarar” parte do endereço IP. Entretanto, ela aparece com valores representados por números entre 0 e 255.
Ela tem como principal função notificar ao roteador que as mensagens (com emissor e destino) possuem um endereço distinto. Ela permite reconhecer a parte do identificador de rede e do host. Por meio da máscara de sub-rede, o roteador sabe que, se os três primeiros números são compartilhados, os pacotes devem permanecer na rede e não ser transmitidos para outra distinta, por exemplo.
Gateway padrão
O gateway padrão é o responsável por indicar um roteiro padronizado que será utilizado pelo protocolo TCP/IP para comunicar-se com os hosts em outras redes. Eles são essenciais para garantir que o roteamento pelo IP funcione de forma otimizada e eficiente.
É pelo gateway que um roteador percebe que existem redes externas e sabe como se conectar a elas. Se o gateway padrão tiver alguma falha, a comunicação com a internet e redes remotas é prejudicada.
Servidor DNS Preferencial e Alternativo
A sigla DNS, do inglês Domain Name System, é uma espécie de sistema para a tradução de endereços de IP para nomes de domínios. Assim, é possível atribuir nomes a um IP numérico, pois o DNS será responsável por efetuar a interpretação das palavras que foram utilizadas e transformá-las em números, de forma que o computador as compreenda e devolva o caminho correto por meio do acesso bem-sucedido.
Existem dois tipos básicos de DNS em uma conexão: o preferencial e o alternativo (também chamados de DNS primário e secundário). O primeiro seria o local no qual o seu computador procura quando você digita um endereço na internet. Caso ele não seja uma identificação boa o suficiente para completar a tarefa, ele tenta buscar no que foi especificado como secundário.
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