Os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, ainda nem chegaram. Porém, a preparação para a edição seguinte, em 2020, já começou. A operadora japonesa NTT DoCoMo anunciou que pretende instalar a conectividade 5G nos estádios da competição.
Peraí, mas 5G? Pois é: essa tecnologia de internet móvel ainda está longe da realidade e nem teve os padrões técnicos definidos, mas as operadoras já planejam o que fazer quando ela chegar. E a ideia é ambiciosa, pois o objetivo é trazer velocidade de internet de fibra óptica comercial para as antenas de alta frequência.
O plano da NTT DoCoMo é explicado no vídeo acima, que é um simulador do Estádio Olímpico de Tóquio. O teste virtual usa apenas uma área de 14 mil pessoas da arena (apenas 10% da base ativa de usuários foi levada em conta). Esse espaço é facilmente sustentado por uma banda de 600 Mbps em um espectro de 20 MHz — algo que se converte em certa de 10 Mbps por pessoa.
Aumentando o espectro e a densidade nos testes, a operadora obteve números ainda mais impressionantes. Só naquela seção do estádio, ela conseguiria montar um sistema de de transmissão de 5 Tbps (terabytes por segundo), o que pode ser convertido em 25 Tbps para todo o estádio.
As possibilidades são inúmeras: sem levar em conta a durabilidade da bateria de um dispositivo móvel, seria possível assistir a vídeos 4K por streaming no intervalo dos jogos ou até acompanhar a mesma partida que acontece na hora por vários ângulos e com replays, por exemplo. Os testes ainda não acabaram e a operadora quer intensificar ainda mais o envio de sinal para que os arredores do estádio (e de outras arenas que sediarão o evento, claro) também sejam cobertos pelo futuro do 5G.
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