Enquanto por estas bandas é difícil até mesmo achar pontos em que a conexão 4G funcione decentemente – principalmente quando você sai das grandes capitais brasileiras –, lá fora boa parte do mundo já está de olho no 5G. Ao mesmo tempo em que companhias chinesas como a Huawei vêm desenvolvendo essa forma de transmissão móvel do outro lado do globo, a Intel parece estar dedicada a ser uma das pioneiras da tecnologia no Ocidente.
Prova disso é que a famosa fabricante de processadores está projetando o primeiro modem do mundo para esse tipo de conectividade, com o brinquedinho podendo surgir em uma versão praticamente finalizada durante o segundo semestre deste ano. Segundo o Phone Arena, o equipamento teria a capacidade de atingir velocidades altas de transmissão, podendo viabilizar downloads em até 5 Gbps – largura de banda suficiente para baixar um filme em Blu-ray, com cerca de 50 GB, em pouco mais de um minuto.
O equipamento teria a capacidade de viabilizar downloads em até 5 Gbps
Como isso é possível? Bem, ao que parece, a ideia da Intel é unir um bom número de recursos e funcionalidades sob a mesma bandeira para conseguir chegar a conexões como essas. Isso significa que o aparelho deve agregar diversas bandas, utilizar frequências de baixa latência e adotar uma codificação avançada de canais para criar essa experiência online ímpar. Adicionalmente, tecnologias como MIMO e 4G fallback também devem fazer parte do projeto, garantindo que o modem consiga usar parte da infraestrutura atual em suas atividades.
Coreia do Sul pode sair na frente ao oferecer 5G nas Olímpiadas de Inverno de PyeongChang, em 2018
Todo esse pacote deve permitir que celulares e outros dispositivos mobile possam realizar ou receber transmissões de grande porte sem engasgos e que aparelhos dentro do conceito de Internet das Coisas – incluindo carros inteligentes e autônomos – possam trocar informações de forma quase instantânea. Nos EUA, as grandes operadoras de telefonia estão trabalhando para implementar o 5G até 2020, enquanto na Coreia do Sul a agenda é mais apertada: o país espera ter sua rede de altíssima velocidade pronta até 2018, para as Olimpíadas de Inverno.
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