Apesar de muitos brasileiros ainda não terem nem acesso à rede 4G, as operadoras Vivo e Claro já estão preparando o terreno para trazer a quinta geração de conectividade móvel para o país. Ambas as empresas estão trabalhando em parceria com a Ericsson nos primeiros testes com a tecnologia, que deve trazer mais capacidade de rede com latência reduzida para os usuários.
A primeira demonstração do 5G no país foi feita pela Claro na segunda-feira, durante a Futurecom 2016, em São Paulo. A Ericsson vem trabalhando há algum tempo com a América Móvil (dona das marcas Claro, NET e Embratel no Brasil), além de manter parcerias com universidades brasileiras com o objetivo de desenvolver o 5G.
Já a Vivo afirma ter sido a primeira operadora brasileira a atingir velocidades de rede de mais de 530 Mbps usando sua própria infraestrutura na região metropolitana de São Paulo. A empresa afirma que isso é um passo importante em direção ao 5G e que os usuários devem poder aproveitar a experiência assim que os primeiros celulares com essa tecnologia chegarem ao país.
A nova tecnologia vai diminuir a latência, além de atingir velocidades máximas de 20 Gbps
Além de atingir velocidades máximas de 20 Gbps, a nova tecnologia vai diminuir a latência – o tempo que um pacote de dados leva para ir de um ponto ao outro – e deve ajudar na popularização de mais objetos conectados, já que consumirá menos bateria.
Mas ainda deve demorar para que o 5G saia dos laboratórios e estandes de eventos e chegue aos nossos smartphones. Inicialmente, a cobertura deve ser focada em mercados de nicho, como o corporativo, mais ou menos como aconteceu com o 4G. Uma das dificuldades que precisará ser debatida nos próximos anos é o fato das faixas que devem ser utilizadas pelo 5G nos Estados Unidos e na Europa – 28 GHz e 15 GHz, respectivamente – já estão ocupadas no Brasil.
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