Ainda em 2021, o Brasil deverá ter 20 localidades com acesso ao 5G. A informação foi dada pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, nesta quarta-feira (10) durante audiência pública na Câmara dos Deputados. O tipo de 5G será o standalone, ou seja, uma rede que atende somente esse tipo de tecnologia.
O ministro afirmou que as zonas rurais do país deverão ganhar prioridade na ação. Ele citou que com a conectividade os trabalhadores do campo poderão acompanhar a cadeia de produção nas lavouras e pastos até a chegada dos insumos nos supermercados.
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"É muito mais do que um aumento de potência e velocidade. Serão cem vezes de aumento e teremos uma redução muito grande na latência, o que vai permitir a um médico na capital federal operar um paciente na Amazônia. Outro exemplo está nos veículos. Nossos filhos vão poder ir à escola em um carro ou ônibus sem motorista e, para isso, precisamos do 5G standalone, que é o 5G puro", exemplificou.
VAMOS CONECTAR O ????.
— Fábio Faria ???????????? (@fabiofaria5555) March 9, 2021
Em Audiência Pública do GT de 5G da @camaradeputados, destaquei os compromissos do leilão, com as metas de cobertura para zonas rurais. Teremos 5G Standalone- 100x mais rápido que o 4G - em 20 pontos do País neste ano e em todas as capitais até julho 2022. pic.twitter.com/2kw4P4y1MI
Faria citou que o atraso na inovação se deve porque estão sendo levadas em consideração as opções mais modernas disponíveis do mercado.
Leilão do 5G
A Agência Nacional de Telecomunicações aprovou em (Anatel) 25 de fevereiro o edital que define as regras para o leilão do 5G. Entre outras questões, o texto prevê que a empresa vencedora precisa implementar a inovação até 31 de julho de 2022.
A companhia que vencer a licitação também terá que oferecer a todos os municípios com mais de 600 habitantes pelo menos o sinal 4G. A internet também terá que ser disponibilizada nos 48 mil km de rodovias federais, o que ajudará a comunicação entre os agentes que realizam o escoamento da produção brasileira.
Ainda na reunião de hoje, o ministro salientou que a Huawei não concorrerá para construir a rede privativa de comunicação que ligará o Congresso, o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria Geral da República (PGR). A chinesa, segundo o ministro, não preenche os requisitos exigidos para a operação.
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