(Fonte da imagem: Reprodução/OlharDigital)
Se você costuma utilizar o 3G no seu smartphone, sabe que a conexão móvel pode ser bem instável, resultando em diversas falhas ou uma velocidade abaixo da que foi prometida pela sua operadora. Para comprovar esses tipos de falhas, a Proteste — Associação de Defesa do Consumidor — realizou diversos testes.
Por conta disso, a associação viajou cerca de cinco mil quilômetros entre os meses de março e abril deste ano, testando a conexão 3G em diversas regiões do Brasil. Os testes levaram em consideração as tentativas de conectar o aparelho mobile e a velocidade alcançada pela conexão, sendo que o serviços utilizados foram os da Claro, Oi, TIM e Vivo.
Dessa maneira, ficou constatado que todas as companhias têm problemas sérios com a conexão 3G. Para você ter noção, em São Paulo, a operadora com o melhor resultado foi a Oi, em que “apenas” 23% das tentativas de utilizar a conexão móvel resultaram em falhas — a pior foi a Claro, com uma taxa de erro de 62%.
Em relação às velocidades alcançadas, a Claro foi a companhia que alcançou os melhores resultados, com média de download de 1.891 kbps (kilobit por segundo) e 542 kbps para upload. Em último está a TIM, com médias de 1.111 kbps e 309 kbps de download e upload, respectivamente.
E tudo isso gerou um site...
(Fonte da imagem: Reprodução/Embuscado3gperdido)
Por conta dos resultados consideravelmente decepcionantes, a Proteste criou um site chamado “Em busca do 3G perdido”. O objetivo da página é o de ser um canal para todas as pessoas que quiserem reclamar sobre a baixa qualidade do seu serviço de internet móvel — e é bem provável que a quantidade de gente disposta a isso seja bem grande.
Tudo o que você precisa fazer é preencher alguns campos obrigatórios, cedendo o seu nome, email e a operadora contratada. Depois disso, você dá uma nota para o serviço obtido e pode deixar uma mensagem com o seu depoimento. Com isso, espera-se que as companhias melhorem a qualidade da conexão 3G, inclusive em estradas e outras regiões afastadas.
Fontes