A atividade física sempre foi determinante na vida de um ser humano. Não importa a época, quem conseguia manter uma alimentação regular e saudável, assim como uma rotina de exercícios, era capaz de viver mais tempo. Claro, a evolução da Medicina também foi crucial para diminuir as taxas de mortalidade por doenças simples, mas isso é outro assunto.
Há algumas décadas, a preocupação com a obtenção de um corpo saudável cresceu e incentivou cientistas a pesquisar como o corpo humano funciona e quais os seus limites. De acordo com o resultado de várias dessas pesquisas foi possível elaborar diversos tipos de exercícios para obtenção de condicionamento, assim como aparelhos específicos para a correta execução dos movimentos.
Contudo, nem todos os exercícios elaborados serviam para qualquer pessoa ou eram seguros o bastante para serem feitos regularmente. Com isso, a preocupação em desenvolver aparelhos que pudessem ser usados por pessoas de diferentes condicionamentos e idades aumentou. Surgiram então máquinas capazes de medir batimentos cardíacos, feitas de maneira a diminuir o impacto nas articulações do usuário.
Além de buscar o conforto e a segurança dos praticantes, a intenção das novas tecnologias que sempre aparecem nas academias é fazer com que o mínimo de esforço seja transformado no máximo de resultado. Isto é, os objetivos dos avanços tecnológicos dos aparelhos de ginástica são garantir a segurança (evitando lesões e acidentes) e o treino mais adequado para o usuário alcançar suas metas.
Praticidade e segurança
Conforme alguns aparelhos ou técnicas se tornam populares, tipos diferentes de aulas são criados para implementar seu uso - por exemplo, as aulas “Body”: “Body Step”, “Body Pump”, “Body Combat”, etc. Há diversos tipos de equipamentos que auxiliam nessas aulas, tais como cama elástica, bola de borracha, bicicleta ergométrica inclinada e o elíptico.
Outro aparelho interessante é a mistura de uma esteira com escada rolante. A princípio há a sensação de queda iminente, mas este se prova um excelente exercício quando feito corretamente. Entretanto, existe a chance de você lesionar seus joelhos ao forçar demais o exercício, portanto, não use esse aparelho sem acompanhamento de um instrutor.
Quem tem preguiça de se exercitar, invariavelmente, acaba apelando para os eletroestimuladores - aparelhos que contraem os músculos através de impulsos elétricos. No entanto, já foi comprovado que o resultado desse método é inferior àquele que seria obtido através de exercícios “de verdade”. Isso porque há diversos outros fatores que influenciam no ganho de massa, além da contração muscular.
Existe alguma “academia verde”? Sim! Em Portland, nos Estados Unidos, a “Green Microgym” se preocupa bastante com o meio ambiente: a energia elétrica consumida por ela é totalmente “limpa”.
Isso porque todo o esforço dos alunos vira energia! Sim, as bicicletas e esteiras possuem dínamos especiais, geram a energia da academia de modo semelhante a um moinho de vento. Além do suor transformado em eletricidade, a academia também conta com painéis solares.
Diversão
Para fugir dos exercícios, muita gente usa a desculpa de que ir à academia é chato demais. Porém, com ideias simples, academias do mundo todo estão anulando esse argumento.
Uma academia no Canadá criou uma sala onde os alunos podem se divertir com os jogos do Wii Fit - da Nintendo - seja como parte do aquecimento ou do treino em si.
Como a maioria dos alunos escuta suas próprias músicas durante a série, uma esteira como a Life Fitness vira uma mão na roda: nela é possível carregar a bateria do iPod e correr com leveza, pois conta com um sistema que controla o grau de impacto da corrida e ainda com um “personal trainer virtual” para incentivar o aluno a não desistir no meio do caminho!
Academias, em geral, sempre deixam as televisões ligadas num mesmo canal, todavia este nem sempre agrada a todos. A solução foi simples: cada bicicleta tem sua própria televisão, na qual o aluno escolhe o que deseja assistir.
Se assistir à televisão não é o suficiente para você, recentemente, na CeBIT 2010, surgiu o “Smart Health Assistant”. Este consiste numa bicicleta ergométrica ligada a um computador e uma tela, a qual exibe um passeio virtual por diversos trajetos e monitora distância percorrida, batimentos cardíacos e perda de calorias.
Controle de resultados
Sabe aquela ficha de papel em que sua série de exercícios era anotada? Coisa do passado! Já existem academias, mesmo no Brasil, que utilizam painéis coletivos com a série do aluno acompanhada de gráficos de rendimento e algumas dicas. Outra versão dessa tecnologia substitui a ficha de papel por uma chave. Esta, quando inserida num aparelho, controla a intensidade do exercício de acordo com o desejo do instrutor (quem programa o dispositivo).
Dezenas de aparelhos são capazes de medir os batimentos cardíacos, a velocidade, contar passos e gasto calórico, desde esteiras até aplicativos do iPhone. Um exemplo interessante é a combinação entre o tênis Nike + e o iPod nano 5G. Os dois juntos medem tudo isso e ainda escolhem as músicas de acordo com o andamento do treino. Para completar, é possível mandar os dados obtidos para o site da Nike e conferir dicas de treinos para melhorar seus resultados.
Cada vez mais a tecnologia invade as academias para melhorar a vida dos alunos. Sua academia já conta com alguma das inovações mencionadas aqui? Comente!
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