Há alguns anos, quem possuía internet banda larga era tratado com rei pelos outros usuários que não tinham tal acesso. Fazer downloads com velocidades beirando os 20 Kbps era algo impressionante para a grande maioria dos usuários domésticos que tinham de se contentar com as velocidades que batiam picos de 3 ou 4 Kbps.
Hoje é difícil encontrar algum usuário com planos inferiores aos 600 Kilobits (o que representa uma média de 60Kbps para downloads), sendo que as operadoras oferecem planos com pacotes de até 10 megabits (representando uma taxa de transferência de até 1Mbps). Não é preciso ser um matemático para perceber o quanto os pacotes de dados evoluíram.
O melhor de tudo isso é que além de terem evoluído nos termos de velocidades, os preços cobrados pelas operadoras de telefone diminuíram exponencialmente. Por esses motivos o acesso à internet banda larga se tornou tão mais popular, alcançando locais que ninguém imaginava, anos atrás, que alcançaria.
Como é bem visível no mundo tecnológico, ninguém jamais está plenamente contente com a situação em que estão inseridos, por isso são tão constantes os avanços nos diversos segmentos que envolvem os eletrônicos e afins. Graças a isso, hoje a internet e os computadores são tão acessíveis à população.
Não podendo ser diferente (por tudo o que já foi falado neste artigo), as velocidades alcançadas hoje nas transferências de pacotes de dados pela internet não contentam os grandes entusiastas da tecnologia, como os executivos da Google, que anunciaram o futuro lançamento de uma rede de fibra ótica que seja até cem vezes mais veloz.
As conexões que podem chegar a 1 Gigabit por segundo devem chegar num futuro próximo, ainda na fase de testes, a 50 mil usuários nos Estados Unidos da América, mas esses números devem chegar a 500 mil usuários em pouco tempo.
A Google afirma que esse experimento deve ser o primeiro passo rumo à próxima geração tecnológica. O novo formato de conexão promete encurtar ainda mais as distâncias entre servidores remotos e deve também possibilitar uma série de facilitações em diversos setores, inclusive o meio acadêmico que deve ganhar novos aplicativos e simuladores.
Espera-se que vários desenvolvedores e usuários se inscrevam para testar as conexões da Google. Isso devido à carga que o nome Google carrega, o que garante bastante retorno para as empresas que alcançarem o sucesso junto à gigante da web. Além disso, o experimento reafirma os ideais de liberdade da Google, deixando os usuários livres de amarras contratuais, permitindo que seja utilizado qualquer provedor no acesso à nova rede.
Será que os investimentos da Google refletirão avanços efetivos nas conexões dos usuários norte-americanos? Quanto tempo deve levar até que os novos padrões atinjam também países como o Brasil? Comente expressando sua opinião!
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