2012: tecnologias que podem prevenir ou salvar a humanidade da extinção

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O mundo como conhecemos acabará em 2012. O ser humano será extinto, o planeta terá sua superfície completamente alterada e todas as cidades construídas pelo homem serão arruinadas e varridas da face da Terra... Bem, pelo menos é isso o que dizem alguns filmes de ficção científica e profecias apocalípticas de culturas antigas.

Antes de o século 21 chegar, havia aqueles que acreditavam que Nostradamus previra que o mundo acabaria no ano 2000. Agora que já estamos em 2010, sabemos que aquilo tudo estava errado. Entretanto, uma nova ameaça habita os pensamentos e causa medo no ser humano: o ano de 2012.

O filme recém-lançado que retrata de forma emocionante o fim da humanidade não é o primeiro a anunciar cataclismas e desastres. Na verdade ele é baseado justamente no calendário Maia, que simplesmente acaba misteriosamente em 2012 — lembremo-nos de que a cultura Maia acabou muito antes de 1900, então provavelmente tal calendário era uma previsão otimista (porque duraria mais do que realmente durou) sobre a chegada do homem branco ao território americano.

Com ou sem previsões, acreditando no fim do mundo ou não, o intuito deste artigo não é discutir se realmente a humanidade terá um fim, mas mostrar aos leitores as tecnologias existentes, ou em fase de experimentação, que poderiam evitar um desastre de proporções globais.

Se não for possível evitar nossa quase extinção, também serão necessárias diversas tecnologias para garantir a sobrevivência daqueles que conseguirem escapar, e assim dar continuidade à raça humana. Existem diversas maneiras de evitar que o ser humano e a vida no planeta acabem, mas é preciso lembrar a que tipo de ameaça estamos sujeitos. As possibilidades de catástrofes são várias, assim como as alternativas para que elas não aconteçam.

Aquecimento global

Nosso planeta está esquentando há muito tempo, mas a presença do ser humano, a poluição, a utilização não sustentável e depredação dos recursos naturais fazem com que o aquecimento do planeta — que é perfeitamente natural — seja acelerado e o clima esquente mais do que deveria, e como consequencia geleiras imensas têm derretido. Elas, por sua vez, farão com que haja desde mudança na direção do fluxo das correntes marítimas e alterações climáticas severas, a até mesmo tsunamis jamais vistos.

A indústria também é vilã

Para reduzir o ritmo do aquecimento da Terra, existem diversas atitudes que podem ser tomadas, com tecnologias amplamente difundidas. O monóxido de carbono lançado no ar é uma das principais causas, e pode ser reduzido com a simples instalação de filtros nas chaminés das indústrias. Os automóveis movidos a combustão interna também são grandes vilões, pois o número de veículos nas ruas só aumenta.

Já existem várias empresas, entretanto, que investem em projetos de veículos que utilizam fontes renováveis de energia, como a própria energia elétrica. O Baixaki já fez um artigo sobre o ULTra, por exemplo, que é uma espécie de táxi elétrico que trafega sobre estradas exclusivas, trajetos pré-definidos. Além de reduzir os níveis de poluentes, a solução também diminui o stress do trânsito nas ruas e proporciona maior qualidade de vida para os usuários.

ULTra

A revista Época de 3 de novembro de 2009 dedicou sua reportagem de capa justamente aos carros elétricos, que já possuem bons projetos desde a década de 1990, mas só agora, em 2010, é que começam a sair do forno e serem apresentados ao público. "Eles ainda são caros e têm pouca autonomia. Mas a revolução na indústria automobilística já começou. E os primeiros modelos chegarão ao Brasil em 2010." — afirma a reportagem.

Existem vários sites que se dedicam a falar sobre o carro elétrico no Brasil. Um deles é da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e o Clube do Carro Elétrico, ambas organizações não governamentais. A montadora italiana Fiat possui um protótipo de Palio elétrico. Veja a galeria da revista Veja.

A modificação de áreas nativas, como o desmatamento ou o alagamento por conta da construção de usinas hidrelétricas, também contribui para o aquecimento global, já que muda de forma artificial a paisagem do local.

A alternativa seria utilizar diferentes fontes renováveis de energia. O sol produz uma quantidade gigantesca de energia que não é aproveitada, pois são poucos os lugares onde a captação da energia solar é feita.

A energia eólica também é pouco utilizada, mas para certas regiões seria uma ótima solução. Ambas as tecnologias são completamente limpas, não poluem e não requerem modificações na paisagem natural do local onde são instaladas.

Falta de água

A quantidade de água potável no mundo é sempre a mesma desde que ele existe, mas a população humana, bem como o desperdício, só aumentam, fazendo com que essa água tenha que ser dividida entre mais pessoas. Um ser humano pode aguentar várias semanas, e até meses, sem comer, mas sem água não dura mais que alguns dias. Como a tendência é que a população mundial só aumente, é necessário que sejam criadas alternativas para a “criação” de mais água potável.

A dessalinização do mar é uma das soluções discutidas para a renovação da água “doce”, mas o processo ainda é muito caro e, por isso, ainda inviável. Entretanto, já temos um bom exemplo na cidade de Dubai — que na verdade é exemplo de tecnologia em várias áreas.

Trata-se do Wild Wadi Dubai, um parque aquático alimentado por um imenso sistema de dessalinização da água do oceano que banha a costa da cidade. Vale lembrar que Dubai está localizada no litoral, mas também em uma região desértica dos Emirados Árabes Unidos e, portanto, água potável é artigo de luxo.

Wild Wadi Dubai - parque com dessalinização de água do mar.

Doenças

Teorias conspiratórias dão conta de justificar a existência de certos vírus como criações de laboratório, feitas com objetivos que incluem a redução da população pela doença, testes com armas biológicas e outras ideias, absurdas ou não. Independente disso, as doenças existem e são preocupação permanente da sociedade, pois são capazes de causar grandes epidemias e uma quantidade absurda de mortes.

Não há como prever uma epidemia. É possível somente simular o comportamento da disseminação de uma doença, o que não dá nenhuma garantia. A única maneira de evitar que sejamos extintos através de uma peste generalizada é manter a população alerta sobre cuidados com saúde e higiene, além de investir em pesquisas que resultem em uma melhora na resistência e eficiência do sistema imunológico.

Doenças

Guerras

Um dos maiores medos das pessoas no século 21 é a guerra nuclear. Diversos países considerados potências mundiais possuem — escondidas ou não — armas nucleares, que têm o único propósito de destruir os “inimigos” de uma só vez. Atualmente, as armas estocadas nos silos das potências nucleares são capazes de destruir a vida no planeta várias vezes.

Explosão nuclear

A energia nuclear foi uma das grandes descobertas da humanidade, pois proporcionou diversas facilidades que antes não seriam possíveis. Por outro lado, também foi capaz de destruir completamente duas cidades japonesas, no final da Segunda Guerra Mundial. A tecnologia atômica também é usada para a geração de energia elétrica, ou mesmo para movimentar os motores de certos veículos como submarinos.

Entretanto, Chernobyl é o maior exemplo do perigo que a energia nuclear representa e, portanto, a melhor sugestão é que ela não seja mais usada. Uma convenção internacional para que todas as nações destruam seu material radioativo deveria ser instaurada e respeitada, já que a irresponsabilidade e o menor descuido podem causar desastres como o acontecido na usina de Chernobyl.

Chernobyl hoje

Meteoros

Milhões de corpos celestes bombardeiam a Terra diariamente, mas seu tamanho não é suficiente para ameaçar a vida no planeta. Porém, asteróides com diâmetro muito menor do que o da Terra seriam capazes de acabar com toda a vida em questão de semanas. Para evitar que isso aconteça, milhares de cientistas ao redor do mundo observam incessantemente nosso céu para avistar com antecedência qualquer corpo que ameace se chocar contra o planeta.

Meteoros

Porém, somente telescópios gigantes não são suficientes para defender o planeta da devastação, no caso de uma iminente trajetória de colisão. As tecnologias desenvolvidas pelos institutos aeroespaciais de todo o mundo são capazes até mesmo de destruir ou reduzir a pedaços menores os asteróides.

Apesar de extremamente perigosas, bombas nucleares seriam extremamente eficientes devido ao  alto poder de destruição — esse tipo de solução pode ser vista em filmes como “Impacto Profundo” e “Armageddon”.

Se todas as tentativas de destruir o asteróide falharem e ele colidir com o planeta, dependendo do local da queda, poderemos ter tsunamis enormes, com ondas de quilômetros de altura que inundariam cidades; nuvens gigantescas de poeira, que impediriam a passagem dos raios solares, causando a devastação em massa de todos os seres vivos; além de outros problemas, como falta de água doce, alimentos, etc.

As soluções para esse tipo de catástrofe já existem incrustadas em diversas montanhas ao redor do mundo. Os chamados “bunkers” são abrigos cavados embaixo de montanhas e abaixo do nível do solo, no intuito de proteger os que lá estiverem.

Entretanto, não há lugar para todos, então apenas uma pequena parcela da população sobreviveria. Outros morreriam após o impacto por causa da falta de recursos naturais e fim dos estoques de emergência.

Robôs

Como retratadas em filmes, como “Exterminador do Futuro” e “Matrix”, as guerras entre homem e máquina são consideradas impossíveis nos nossos dias, mas em um futuro não muito distante, pode ser que nossas criações se rebelem e “exijam seus direitos”.

As três leis da robótica de Asimov são aceitas amplamente como pontos de partida para a criação de inteligência artificial mais segura, mas como tudo que é criado pelo ser humano, os robôs podem falhar em seguir tais ordens.

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Existem infinitas maneiras de destruir o planeta e a vida que nele habita, sejam elas naturais ou provocadas por nós mesmos. Da mesma forma, as soluções que ajudariam os sobreviventes, ou mesmo evitariam os desastres, também são inúmeras. Só cabe a nós colocá-las em prática.

Qual é a sua teoria de fim de mundo? E qual a solução para o problema (se é que existe uma), na sua opinião? Nosso artigo mostrou somente alguns dos problemas e soluções. Não se esqueça de sugerir as suas, usando os comentários.

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