Cada dia que passa mais e mais câmeras são lançadas no mercado, com capacidades, efeitos e tecnologias para facilitar a vida dos amadores da fotografia. Porém, uma função encontrada em praticamente todas as câmeras – mesmo em algumas muito simples – já há muito tempo é a capacidade de fazer macrofotografia.
Essa disciplina do fazer fotográfico encanta a todos, uma vez que seu grande mérito é trazer em suas imagens detalhes minúsculos do mundo que nos cerca. Usada principalmente na fotografia de natureza, a macro também descobre o espaço urbano e os produtos industrializados de uma forma inusitada. A macrofotografia também é muito utilizada nas ciências naturais, por revelar estruturas de seres minúsculos com muita clareza.
Para perceber o encanto que as fotografias macro causam, basta procurar no Flickr – por exemplo – por esta palavra-chave. Milhões de resultados dos mais diversos serão apresentados em questão de segundos, bastanto ao usuário procurar aquelas que lhe agradam mais.
Porém, o que define uma fotografia como sendo macro? É suficiente chegar bem próximo? Tem que ser uma foto de florzinha? É o que se pretende descobrir neste artigo.
Ela vive nos detalhes
Literalmente, a fotografia macro é a fotografia onde o objeto fotografado e a projeção deste no filme (ou sensor digital) têm o mesmo tamanho. Ou seja, pensando em um sensor full-frame ou no filme 35 mm, o tamanho exato da área representada na foto teria que ser – idealmente – de 24 x 36 mm. Claro que conseguir essa precisão é muito difícil (e principalmente muito caro), então existe uma certa permissividade quanto a isso. Assim sendo, para se fazer macro, basta chegar bem perto – bem perto mesmo – do seu objeto, e fotografá-lo.
As câmeras compactas em sua grande maioria têm uma função macro que permite focalizar um objeto a 5 cm ou menos da câmera, dependendo da qualidade da lente. Para dSLRs, essas distâncias dependem da lente utilizada. Uma técnica que era muito utilizada nos tempos dos filmes e das câmeras mecânicas era inverter a lente, soltando-a da câmera e fazendo o foco aproximando ou afastando o conjunto do tema da fotografia. Os resultados dessa técnica são incríveis, e mesmo nas dSLRs modernas é possível fazer algo assim.
Cuidados especiais
Para se obter boas fotografias macro é importante estar atento a um grande número de questões. A iluminação, a profundidade de campo e até mesmo a existência de temas secundários deve ser motivo de preocupação para o fotógrafo que se dispor a fotografar em close-up.
Para ter certeza que nada vai atrapalhar a visualização da sua macro, o ideal é contar com um fundo bastante desfocado, que irá destacar o seu tema de forma supreendente. Para obter esse efeito de fundo borrado, é necessário uma câmera que permita o ajuste de abertura, e deixá-la no menor número possível. Caso sua câmera não permita esse ajuste, não tem problema, se ela tiver um modo macro, é só selecioná-lo que essa opção deve ser feita automaticamente pelo equipamento.
Como a câmera estará muito próxima ao tema, vale tomar cuidado para que a sombra da lente – ou mesmo do fotógrafo – não apareça na imagem, pois a iluminação é bastante crítica para esta modalidade fotográfica. As sombras também podem atrapalhar no enquadramento do tema, gerando áreas escuras e claras que destoam do objetivo da foto final.
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