(Fonte da imagem: Reprodução/Engadget)
Um relatório divulgado nesta semana pela ONG China Labor Watch aponta que uma das unidades fornecedoras da Samsung, a HEG Electronics, estaria explorando menores de 14 anos com jornadas de trabalho excessivas e punições físicas aos funcionários.
A organização em questão é a mesma que, no mês de junho, acusou a Apple e a Foxconn de violarem direitos trabalhistas no país. “Segundo a investigação, pelo menos 80% da força de trabalho é composta por aprendizes, o que inclui trabalhadores ilegais abaixo dos 16 anos de idade”, relata o documento, que pode ser conferido na íntegra neste link.
Li Qang, um dos diretores da ONG, afirma que o trabalho de pesquisa foi conduzido sem nenhuma interferência do governo chinês e um representante da organização não governamental chegou a se infiltrar na empresa visando coletar mais informações.
As jornadas de trabalho, em muitos casos, têm duração mínima de 11 horas, com um intervalo ode 40 minutos para refeição e descanso. Aos funcionários que relatavam defeitos nos produtos eram prometidas recompensas, mas elas nunca eram dadas. Em alguns casos, quem reportava o problema ainda era multado em cerca de US$ 79 (o equivalente a R$ 160). O salário fixo na fabrica é de US$ 162 por mês (o equivalente a R$ 330).
Fonte: China Labor Watch
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