(Fonte da imagem: Reprodução/Veja)
Cofundador do Facebook, Eduardo Saverin teria todos os motivos do mundo para odiar o criador da rede social, Mark Zuckerberg. Conforme mostrado de forma romantizada no filme “A Rede Social”, ele foi enganado e forçado a abrir parte de grande parte de suas ações do site, tendo seu nome retirado da lista de fundadores.
Após um processo que lhe garantiu 5% da empresa (e que recolocou seu nome como cofundador do site), Saverin não nutre qualquer ressentimento com Zuckerberg. Em entrevista à revista Veja, ele afirmou que não se considera inimigo do criador do serviço, que chegou a chamá-lo de “bandido brasileiro” em um dos emails que decretaram seu afastamento do Facebook.
“Só posso falar bem do Mark, não tenho ressentimento algum; é admirável o foco dele desde o primeiro dia até hoje — foi um visionário, sempre soube que o Facebook só cresceria se mantivesse a ideia central, a de pessoas se apresentarem verdadeiramente, sem pseudônimos”, declarou o jovem.
Esclarecendo confusões
Saverin aproveita para desmistificar algumas das informações erradas propagadas pelo filme “A Rede Social”. Ele afirma que a cena em que seu correspondente na tela atira um notebook em cima de Mark Zuckerberg nunca aconteceu na vida real. “Jamais faria isso, muito menos com o Mark”, assegura.
Ele também aproveitou para negar que tenha renunciado à cidadania norte-americana como forma de evitar o pagamento de impostos. “A decisão foi apenas baseada no meu interesse em trabalhar e viver em Singapura”, afirma. “Paguei e continuarei a pagar as taxas devidas sobre tudo o que ganhei quando fui cidadão dos Estados Unidos”, complementa.
Fonte: Veja
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