George Eastman, inventor do filme fotográfico, eThomas Edison, inventor da câmera. (Fonte da imagem: WSJ)
A Kodak não conseguiu se reinventar e vai pagar um preço alto por isso. A empresa está se preparando para pedir falência, e a notícia correu o mundo causando comoção entre os apaixonados por fotografia. A informação é do jornal americano The Wall Street Journal.
Segundo o WSJ, a empresa de 131 anos estaria fazendo um esforço de última hora ao tentar vender patentes de seu portfólio para impedir a falência, mas mesmo assim a Kodak já começa a fazer preparativos caso a essa opção fracasse. Procurada, a empresa disse por meio de seu porta-voz que não comenta rumores de mercado ou especulações.
Perdendo 70 milhões de dólares por mês e observando que a venda de câmeras fotográficas já não sustenta mais o seu modelo de negócio, a Kodak fez uma última tentativa de mudar de ramo, ao investir em impressoras jato de tinta. Mas, de acordo com o The Wall Stree Journal, esse mercado já está saturado, e a empresa está pagando alto para subsidiar as vendas de forma a construir uma base de usuários para os cartuchos de tinta.
Ícone
A Kodak é um ícone da fotografia. O fundador da empresa, George Eastman, foi o inventor do filme fotográfico, em 1888, e isso demonstra a relevância da Kodak no cenário. Mas a empresa começou a sucumbir com o advento da câmera digital, que hoje reina absoluta no setor. A Kodak até tentou correr atrás do prejuízo, mas foi lenta em suas ações. E o resultado apareceu agora.
Em 2008, a Polaroid, outro ícone do segmento, também pediu falência. Isso prova que dominar um negócio não é garantia de sucesso infinito. Ou você inova ou dá adeus ao mercado.
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