(Fonte da imagem: BirdABoard)
Reuters. Por Michael Martina - As autoridades da cidade de Kunming, no sudoeste da China, identificaram outras 22 lojas Apple Stores não autorizadas, depois de a divulgação de uma loja falsa na cidade ter causado controvérsia internacional.
A Administração da Indústria e Comércio de Kunming, capital da província de Yunnan, informou que as lojas receberam ordens de deixar de usar o logotipo da Apple, depois que a Apple China as acusou de concorrência desleal e de violar sua marca registrada, informou a mídia estatal chinesa na quinta-feira.
A agência de fiscalização de mercado anunciou que criaria uma linha para denúncias telefônicas e que reforçaria sua fiscalização, informou a agência oficial de notícias Xinhua.
A notícia não informava se as lojas vendiam produtos Apple falsos ou legítimos, mas sim contrabandeados.
Incontáveis revendedores não autorizados da Apple e de outras marcas de produtos eletrônicos em toda a China vendem produtos autênticos, mas compram os bens no exterior e os contrabandeiam para o país a fim de escapar dos impostos.
Em julho, foram realizadas inspeções em mais de 300 lojas de Kunming, depois que um post no blog de uma norte-americana que mora na cidade expôs uma falsa Apple Store, que copiava de modo quase perfeito as lojas originais, a ponto de até seus funcionários acreditarem estar trabalhando para a fabricante norte-americana do iPhone e iPad.
A lei chinesa protege marcas registradas e proíbe empresas de copiar o padrão visual e estilo de lojas de outras companhias.
Mas a fiscalização é limitada, e os Estados Unidos e outros países ocidentais se queixam frequentemente de que os esforços da China para combater o roubo de propriedade intelectual estão defasados.
Em maio, a China foi incluída pela sétima vez consecutiva na lista de países que mais desrespeitam a propriedade intelectual, compilada pelo departamento de comércio internacional do governo norte-americano
Categorias